O papa emérito Bento XVI morreu no dia 31 de dezembro aos 95 anos. Joseph Ratzinger, nome de batismo do falecido pontífice, chocou o mundo religioso ao renunciar o papado. Antes, apenas haviam renunciado: Gregório XII, em 1415; Celestino V, em 1294; e Ponciano, em 235.
A vida pregressa de Bento XVI era entremeada por muitas especulações, entre elas, o fato de que na sua juventude teria integrado grupos vinculados ao partido Nazista de Hitler. Também é famosa a história de que Ratzinger, quando cardeal do vaticano, perseguiu e expulsou todos os membros da Teologia da Libertação, entre eles, o brasileiro Leonardo Boff.
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Dessa maneira, muitas especulações eram feitas sobre os motivos que o levaram a renunciar. Mas, o mistério chegou ao fim: no dia 28 de outubro, pouco antes de morrer, Bento XVI enviou uma carta ao seu biógrafo, o alemão Peter Seewald, onde revela o motivo que o levou a deixar o papado.
Segundo informações da revista Focus, Joseph Ratzinger conta ao seu biógrafo que o motivo de sua renúncia, em fevereiro de 2013, foi uma insônia que o acompanhava sem interrupção desde a Jornada Mundial da Juventude de Colônia, em agosto de 2005, meses depois de ter sido escolhido para suceder João Paulo II.
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Bento XVI morreu no mosteiro dos Jardins do Vaticano, onde passou os dias de sua vida.