O alemão Joseph Aloisius Ratzinger, que adotou o nome de Bento XVI ao se tornar papa em 2005 - posto que abdicou em 2013 - morreu às 9h34 deste sábado (31), conforme anúncio feito pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Mateo Bruni.
“Com pesar informo que o Papa Emérito Bento XVI faleceu hoje às 9,34, no Mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano. Assim que possível, serão enviadas novas informações”, afirmou em breve comunicado.
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Bento XVI se tornou papa emérito após abdicar do posto mais alto da Igreja Católica no dia 28 de fevereiro de 2013, sendo sucedido pelo argentino Jorge Bergoglio, o papa Francisco.
Conservador e polêmico
Nascido em Marktl am Inn, município alemão do estado da Baviera,0 perto da fronteira com a Áustria, em 16 de abril de 1927, Joseph Aloisius Ratzinger foi ordenado padre em 29 de junho de 1951 e era conhecido por suas posições conservadoras e polêmicas, que defendeu mesmo após abdicar ao papado.
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No Segundo Concílio do Vaticano (1962 – 1965), Ratzinger assistiu como peritus (especialista em teologia) do Cardeal Joseph Frings de Colónia.
Realizado em 1961, o Concílio reformou vários temas da Igreja Católica - como a missa, que deixou de ser rezada em latim e passou a ser feita nos idiomas locais - que ainda hoje causam polêmica entre conservadores e progressistas no catolicismo.
No tempo em que esteve como papa emérito, Bento XVI provocou crise na igreja por supostas críticas - desmentidas por ele - ao Papa Francisco, que defendeu o casamento de padres na Amazônia.
Bento XVI também foi acusado de encobrir casos de pedofilia e chegou a admitir a presença em reunião sobre padre acusado de abuso sexual.