A Força Aérea dos EUA revelou nesta segunda-feira (17) a realização de um teste bem-sucedido de uma arma hipersônica que, de acordo com o órgão, voou a cinco vezes a velocidade do som.
Segundo o governo estadunidense, o ensaio ocorreu ao largo da costa do Sul da Califórnia, no sábado (14), quando um bombardeio B-52 lançou uma arma de resposta rápida.
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Os EUA vinham hesitando o tema, apesar de pesquisá-lo há décadas e não estão sozinhos no assunto de armas supersônicas, cuja velocidade e capacidade de realizar manobras as tornam difíceis de interceptar. A Rússia tem utilizado tal armamento na guerra contra a Ucrânia.
Além dos EUA, a China também já realizou testes com armas hipersônicas no ano passado. De acordo com o governo dos EUA, no entanto o governo chinês nega que tenha testado armas supersônicas.
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O míssil estadunidense utilizar o chamado scramjet, que faz a combustão interna com fluxo de ar supersônico. Trata-se do mesmo princípio do russo Tsirkon (zircão) que, segundo a Reuters, está em fase avançada de teste.
Foram separados US$ 4,7 bilhões do orçamento enviado ao Congresso par ao fiscal de 2023 para mísseis hipersônicos, que faz parte de um pacote maior para desenvolvimento de armas cujo orçamento chega a US$ 130 bilhões.
Corrida armamentista
A China acusa os EUA de promover uma corrida armamentista. Para o governo chinês, os Estados Unidos se aproveitam do conflito entre Ucrânia e Rússia para fomentar uma corrida armamentista na Ásia.
A crítica da China aos EUA ocorre após o país anunciar parceria com o Reino Unido e Austrália, no teste de mísseis supersônicos.
Quem também revelou ter realizado teste com arma supersônica foi a Coreia do Norte. Segundo o regime norte-coreano, o teste aconteceu em janeiro.