Uma famosa vidente de origem búlgara, falecida em 1996, a quem se atribuiu uma infinidade de previsões que se concretizaram, mesmo após sua morte, voltou aos noticiários nos últimos dias por conta de um fato assegurado por ela há 43 anos: a guerra na Ucrânia e o vencedor que sairia fortalecido do conflito.
Baba Vanga, apelido pelo qual ficou conhecida Vangelia Pandeva Gushterova, nasceu em 1911 na cidade de Estrúmica, hoje parte do território da Macedônia do Norte, e perdeu a visão aos 12 anos, supostamente após ter sido levada por um vendaval. Ela ficou órfã ainda na infância, momento em que ficou dependente da caridade de vizinhos e parentes distantes para sobreviver. Já mais velha, ficou responsável por cuidar dos irmãos, mesmo sem enxergar.
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Nos anos 70, já idosa, ganhou fama em toda a Europa, e depois no mundo, por fazer previsões que acabavam se confirmando, o que lhe rendeu a alcunha de Nostradamus dos Bálcãs, numa referência ao célebre vidente francês que viveu no século XVI. Estudiosos de seus registros afirmam que Baba Vanga pôde prever com precisão a eleição de Barack Obama, o primeiro presidente afrodescendente dos EUA, os ataques às Torre Gêmeas, o acidente nuclear de Chernobyl e o tsunami da Ásia, em 2004.
No entanto, a mais assustadora de suas previsões ficou por conta da atual guerra na Ucrânia, desencadeada após a invasão de tropas russas ao país vizinho em 24 de fevereiro.
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“Tudo vai derreter, como se fosse gelo. Apenas um permanecerá intocado. A glória de Vladimir, a glória da Rússia”, disse a vidente búlgara em 1979 sobre a região atualmente mergulhada na guerra, durante um encontro com o escritor russo Valentin Sidorov, que ainda está vivo, com 93 anos.
A menção a Vladimir, um nome relativamente comum em países eslavos, e a revelação de que tudo derreteria, justamente sobre o ano de 2022, fizeram com seus seguidores identificassem imediatamente mais um de seus presságios, que foi ainda reforçado por outra revelação, pouco antes de sua morte:
“A Rússia não só sobreviverá, mas também dominará tudo”, disse antes de deixar o mundo dos vivos, há 26 anos.