Os governos da Rússia e da Ucrânia deram sinais neste domingo (13) de avanços para um possível acordo de paz. De acordo com ambos os governos, as negociações podem levar a um tratado "nos próximos dias".
A primeira manifestação veio do lado ucraniano a partir do ministro Mikhailo Podoliako, que participa das negociações com a Rússia e é o conselheiro do presidente ucraniano Volodimir Zelensky. Em declaração realizada neste domingo, ele declarou que o governo da Ucrânia não pretende recuar, mas que os diálogos avançaram.
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"Não vamos ceder em princípio em nenhuma posição, a Rússia agora entende isso. [Mas] a Rússia já está começando a falar de forma construtiva. Nossas demandas são o fim da guerra e a retirada das tropas. Vejo um entendimento e há um diálogo", declarou Podoliako.
A agência de notícias RIA citou o negociador Leonid Slutski, para quem os diálogos fizeram avanços substanciais. "Segundo as minhas expectativas, esse progresso pode crescer nos próximos dias em uma posição conjunta de ambas as delegações, em documentos para assinatura", disse Slutski.
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Todavia, nenhum dos lados revelou quais seriam os termos do acordo.
Porém, o governo dos EUA confirmou o provável avanço de um acordo entre a Rússia e a Ucrânia. Em entrevista à Fox News, a vice-secretária de Estado, Wendy Sherman, declarou que Washington têm feito forte pressão sobre Moscou e que isso "está começando a surtir efeito".
"Estamos vendo alguns sinais de negociações sérias e reais, mas, até agora, parece que Vladimir Putin tem a intenção de destruir a Ucrânia", ressaltou Sherman.
Com informações da Folha de S. Paulo