GUERRA NA UCRÂNIA

Ministro de Putin diz que 16 mil mercenários sírios estão a postos para apoiar a Rússia

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, por sua vez, acusou a Rússia de contratar “assassinos sírios” para “destruir” a Ucrânia

Sergey Shoigu e Vladimir Putin.Créditos: Presidential Press and Information Office
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O ministro da defesa da Rússia, Serguei Choigou, afirmou que 16 mil combatentes do Oriente Médio estão prontos para apoiar as forças russas.

O presidente russo Vladimir Putin autorizou o envio de combatentes “voluntários” vindos principalmente da Síria para reforçar o Exército russo na Ucrânia.

Mercenários já combatem atualmente ao lado dos russos e dos militares sírios em apoio ao regime de Damasco, no conflito no país.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por sua vez, acusou a Rússia de contratar “assassinos sírios” para “destruir” a Ucrânia.

A invasão da Ucrânia pela Rússia completa 17 dias neste sábado. As tropas russas continuam às portas de Kiev e em uma ofensiva que se ampliou para a cidade de Dnipro. Em Mariupol, onde milhares de civis estão cercados há 12 dias, a situação é “quase desesperadora”, de acordo com Médicos sem Fronteiras.

Segundo a mídia local, sirenes de alerta antibombas soaram na madrugada de sábado em praticamente todo o território ucraniano, principalmente nos grandes centros urbanos como Kiev, Odessa, Dnipro e Carcóvia.

Refugiados

Aproximadamente 100.000 pessoas foram evacuadas em dois dias das cidades ucranianas. O Alto comissariado pelos direitos humanos da ONU confirmou a morte de 564 civis na Ucrânia desde o começo da ofensiva russa, entre eles, 41 crianças.  

Mais de 2,5 milhões de pessoas já fugiram da guerra da Ucrânia em apenas duas semanas, segundo a organização. O êxodo mais rápido desde a Segunda Guerra Mundial. As agências humanitárias previam a fuga de 4 milhões de pessoas durante os seis primeiros meses de ofensiva, mas o número de refugiados deve ultrapassar as previsões iniciais.

Países vizinhos à Ucrânia, como a Moldávia, têm dificuldade em acolher o fluxo de refugiados.

Com informações da RFI