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Espionagem da Seleção vira caso de polícia e pode envolver carrasco do Palmeiras

Três homens foram presos sob suspeita de espionar os treinamentos de Dorival Júnior

Seleção treina no CT do Caju, em Curitiba
Seleção treina no CT do Caju, em CuritibaCréditos: Foto: Rafael Ribeiro/CBF
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Nesta quarta-feira (4), a segurança da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) identificou drones suspeitos de espionagem contra a Seleção Brasileira.

Três pessoas foram detidas por utilizarem drones para realizar espionagem no Centro de Treinamento (CT) em Curitiba, o que gerou uma investigação por possível obtenção de informações confidenciais.

Entre os detidos, estava um equatoriano — que inicialmente se apresentou como colombiano, o que levantou suspeitas na polícia. O Equador enfrentará o Brasil nesta sexta-feira (6), às 22h no horário de Brasília, o que aumentou ainda mais as suspeitas sobre uma possível ação coordenada pela equipe técnica da seleção rival.

“Estamos trabalhando com essa hipótese [de espionagem], já que na primeira abordagem [um dos suspeitos] se mostrou muito relutante e não forneceu informações, chegando a fornecer dados falsos sobre sua identificação”, disseram as autoridades à imprensa.

Ainda de acordo com a investigação, um cidadão brasileiro "conduzia o drone, que passou baixo, próximo aos jogadores e de outras pessoas". "Quando percebeu que iriam se aproximar dele, fez uma manobra e jogou o drone contra as árvores", acrescentaram.

A Seleção do Equador afirma que não tem nenhuma relação com o incidente. Este será o primeiro jogo de Sebastián Beccacece no comando da equipe.

O argentino ficou conhecido por vencer a Recopa Sul-Americana ao comandar o Defensa y Justicia em 2021. A equipe venceu o Palmeiras na ocasião, em uma das derrotas mais marcantes da equipe no início da era Abel Ferreira.

Beccacece é um discípulo de Jorge Sampaoli, treinador argentino (ex-Flamengo, Atlético Mineiro e Santos), que também já esteve envolvido em escândalos similares.

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