A crise que atinge o Corinthians no Campeonato Brasileiro ganhou contornos perigosos. Um grupo de torcedores organizados invadiu o Centro de Treinamento (CT) Joaquim Grava, nesta quinta-feira (27), para protestar contra a péssima fase do time.
O último insucesso da equipe comandada pelo técnico português, António Oliveira, foi o empate contra o Cuiabá, por 1 a 1, em plena Neo Química Arena, nesta quarta (26).
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Com o mau resultado, o Corinthians está na zona do rebaixamento do Brasileirão, em 18º lugar, com apenas 9 pontos.
Quando os torcedores invadiram o local, não encontraram jogadores e comissão técnica; o departamento de futebol estava de folga, pois atuou na partida do dia anterior.
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Conforme imagens divulgadas pela ESPN, os torcedores afirmaram que “acabou a paz e agora é guerra” aos que estavam presentes no CT.
Depois, seguiram até o Parque São Jorge, sede social do clube, para tentar conversar com o presidente Augusto Melo. Imagens publicadas pela Rádio Craque Neto mostram que o grupo entrou pelo portão do estacionamento principal, que estava aberto para a entrada de sócios.
Logo depois da invasão, a Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo foi acionada para fazer a segurança do clube.
Boletim de ocorrência é registrado
O titular da Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva, César Saad, concedeu entrevista depois das ocorrências no Parque São Jorge. Ele revelou que foi registrado um boletim de ocorrência (BO) contra a invasão ao clube.
“Eles estiveram aqui sexta-feira, em um protesto pacífico. Hoje, de surpresa, invadiram o CT para conversar com os atletas, que não estavam, e aí, por conta disso, vieram para a sede social. Invadiram o clube, infelizmente teve um momento mais turbulento, início de confusão, mas a gente conseguiu chegar e conversar com os ânimos controlados. Estamos indo para delegacia registrar a ocorrência como invasão ao clube”, afirmou o delegado.