Dono de um currículo invejável, que inclui a conquista de três títulos da Liga dos Campeões da Europa pelo Real Madrid, da Espanha, e a participação em três Copas do Mundo, o goleiro Keylor Navas está próximo do desemprego.
Titular da seleção da Costa Rica por 16 anos consecutivos, Navas está fora da equipe que enfrenta a seleção brasileira, nesta segunda-feira (24), às 22 horas (de Brasília), na primeira rodada da Copa América. O jogo será na Califórnia (EUA).
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Apesar de ter iniciado o período de preparação para a Copa do Mundo de 2026, o goleiro, de 37 anos, anunciou, no final de maio, sua despedida da seleção costarriquenha, pedindo, inclusive, para não ser mais convocado.
A fase não é boa para o camisa 1, de fato. Navas passou a última temporada praticamente encostado na reserva do Paris Saint-Germain (PSG) e ficará sem contrato com o clube francês a partir de 1º de julho.
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Grave acusação
Para piorar a situação, Navas tem que lidar com problemas fora do campo. Ele está respondendo à Justiça da França uma acusação de “escravidão moderna”.
O jogador foi denunciado por um ex-funcionário, que cuidava da manutenção de sua casa em Paris, por, supostamente, não cumprir leis trabalhistas francesas e forçá-lo a trabalhar em condições análogas à escravidão.
Reportagem exibida pelo canal BFM TV apontou que o ex-empregado de Navas trabalhava 90 horas por semana e dormia em um sótão úmido e sem janelas.
Além disso, nunca foi inscrito no sistema previdenciário e não tinha nenhuma espécie de registro e vínculo profissional.