Irani Pinheiro, viúva de Adilson Maguila, 66, morto nesta quinta-feira (24), explicou durante coletiva no velório na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Zona Sul da capital paulista, por que a decisão de doar o cérebro do ex-boxeador.
Segundo ela, Maguila também concordou em doar seu cérebro para estudos na Universidade de São Paulo (USP), onde já estão os cérebros do ex-boxeador Eder Jofre e do ex-jogador da seleção Bellini.
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"Resolvemos até em vida mesmo a doação do cérebro dele para estudos por conta da doença. Fizemos isso ontem", disse ela.
Maguila morreu por complicações da demência pugilística, doença incurável que o acometia. Ele foi diagnosticado em 2013, com a doença degenerativa, também conhecida por Encefalopatia Traumática Crônica (ETC).
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Esposa e filhos
Além da esposa, Maguila deixa três filhos (Edimilson Lima dos Santos, Adenilson Lima dos Santos e Adilson Rodrigues Júnior, conhecido como Júnior Ahzura). Adenilson, o filho mais velho, e Júnior, o mais novo, estavam acompanhando no velório.
O ex-boxeador morava com a esposa em Itu (SP), onde fazia tratamento por causa da doença. Com a piora do seu estado de saúde, ele precisou ser transferido para o Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde faleceu.
A família de Maguila publicou a notícia de sua morte no Instagram na última quinta-feira:
"É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Adilson Maguila, uma figura emblemática e muito querida dentro e fora do ringue. Deixa um legado inestimável no esporte e na vida de muitos brasileiros. Maguila permanecerá vivo em nossas memórias e corações."