O caso de estupro envolvendo o lateral direito Daniel Alves toma novos contornos com a vítima, uma jovem espanhola de 23 anos, agora processando a mãe do atleta por conta da exposição de sua identidade em vídeos publicados nas redes sociais. A mulher, cujo nome e rosto não haviam sido revelados até recentemente, enfrenta uma batalha adicional contra a violência online.
Na última semana, Maria Lúcia Alves, mãe de Daniel Alves, contestou a fragilidade emocional da vítima ao expor vídeos dela se divertindo em bares na Espanha. Em resposta, a advogada da vítima, Ester García, enviou uma nota ao El Periodico, enfatizando que a divulgação de imagens ou informações que permitam a identificação da vítima de violência sexual constitui um crime flagrante.
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"Serão instauradas ações judiciais contra todas as pessoas ou meios de comunicação que divulguem imagens de nossa cliente ou forneça qualquer informação, direta ou indireta, que permita sua identificação", declarou a advogada.
A exposição da identidade da vítima ganhou destaque na imprensa internacional, ressaltando a importância da preservação da privacidade das vítimas de crimes sexuais. Até então, o nome e o rosto da mulher eram mantidos em sigilo.
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O incidente em questão ocorreu há pouco mais de um ano, na noite de 30 de dezembro de 2022, quando Daniel Alves foi acusado de estupro após um encontro na boate Sutton, em Barcelona. A situação levou o ex-jogador brasileiro a passar 345 dos 365 dias de 2023 encarcerado. Ele segue preso enquanto aguarda o julgamento, marcado para 5 de fevereiro.