O ex-jogador de futebol espanhol, Sergio Contreras, também conhecido como Koke, voltou ao noticiário, mas desta vez nas páginas policiais. Ele reconheceu à Justiça ter sido líder de uma poderosa rede de narcotráfico na cidade de Málaga, na Espanha.
Contreras forneceu informações relevantes para a investigação e, finalmente, aceitará cumprir pena de seis anos de prisão para que o julgamento contra ele, iniciado em 27 de março, seja concluído.
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O processo teve uma paralisação nos primeiros dias de andamento, pois uma das testemunhas mais importantes desapareceu e a Justiça iniciou as buscas.
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A mulher, que estava em “situação de miséria” nas palavras do advogado de defesa, foi classificada como “rebelde” por não ter comparecido ao tribunal para depor.
Nesta terça-feira (2), o julgamento foi retomado e 17 réus compareceram frente ao júri, entre eles Contreras.
A sentença final será dividida em duas penas distintas: seis anos de prisão para quem fez parte direta da organização e dois para quem teve contatos isolados com a rede, mas sem fazer parte de seu organograma interno.
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A imprensa espanhola conseguiu acesso à documentação e o ex-jogador está incluído no grupo que criou uma rota de drogas ilegais.
Nos próximos dias, o processo será formalmente encerrado, com as respectivas sentenças. A agência espanhola EFE informou que Contreras comandava a organização e era quem assumia a direção das operações.
Times onde atuou e prisão em 2019
Ao longo de sua carreira, Contreras atuou pelas equipes do Málaga, Olympique de Marseille, Sporting Lisboa, Houston Dynamo, Rayo Vallecano, Blooming, NorthEast United e Aris Thessaloniki da Grécia, onde pendurou as chuteiras em 2016.
Naquela oportunidade, ele desapareceu dos noticiários de futebol, até ser preso pela Guarda Civil, em 2019, aos 36 anos, em uma megaoperação realizada pela polícia espanhola no sul do país.