Preso desde 20 de janeiro acusado de estuprar uma jovem espanhola de 23 anos dentro de boate em Barcelona, o lateral direito Daniel Alves tem causado uma série de mudanças na rotina da penitenciária Brians 2. Além de organizar partidas de futebol, agora o atleta assina camisetas do FC Barcelona – clube do qual foi titular durante anos de muitas conquistas esportivas – que são vendidas por outro interno em troca de cigarros.
Como se sabe, tanto os cigarros são uma importante moeda de troca, como a figura do intermediário está frequentemente presente nas prisões ao redor do mundo. A informação foi revelada pelo site catalão El Caso.
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Funcionários da cadeia teriam detectado a entrada de uma enorme quantidade de camisetas do Barcelona na instituição. A fonte seria um preso que tem permissão para recorrer os diferentes setores da cadeia.
Ele estaria recolhendo todas as camisetas que chegam pelo correio ou que são trazidas por familiares e visitantes de outros detentos. Com as peças em mãos, as leva para o módulo 13, onde o atleta está preso.
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Daniel Alves então autografa as camisetas do Barça e retorna o produto ao interno. Por sua vez, o atravessador as devolve autografadas aos donos, em troca de cigarros e outros produtos presentes numa espécie de supermercado montado na cadeia.
O fato do brasileiro ser um ídolo do clube local explica a demanda. O que não está explicado é o que o atleta ganha em troca.
