Nesta quarta-feira (6), Abel Ferreira poderá se consagrar como o bicampeão brasileiro. Apenas uma combinação de resultados extremos pode tirar a taça da mão do Palmeiras.
Cotado para assumir o al-Sadd, do Catar, e se tornar o treinador mais bem pago do planeta, Abel pode deixar o Palmeiras ao fim de 2023.
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Caso o título de hoje se confirme, o português se consagraria como o segundo maior vencedor da história do Palmeiras.
Abel somaria dois campeonatos brasileiros a uma Copa do Brasil, dois campeonatos paulistas, duas Libertadores da América, uma Recopa e uma Supercopa do Brasil.
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São oito títulos em três anos. Ainda assim, não seria o maior vencedor da história do Verdão.
Teria mais do que Luxemburgo, que garantiu cinco paulistas, dois brasileiros, um Rio-São Paulo e talvez uma das maiores esquadras do Palestra, o fatídico time de 1996.
Teria mais do que Scolari, que ganhou a primeira Libertadores do clube, além de um Campeonato Brasileiro, duas Copas do Brasil, um Rio-São Paulo e uma Mercosul para o time da Barra Funda.
Mas não superaria Oswaldo Brandão, que possui três brasileiros, quatro paulistas, um Rio-São Paulo e dois Cidade de São Paulo, torneio importantíssimo das décadas de 40 e 50. São 10, no total.
Entre Abel ou Brandão, o debate pode ir além dos números: a dimensão dos títulos é ponto para o português, a estética das equipes é ponto para o brasileiro, a trajetória das conquistas, enfim.
Abel deve erguer seus nono título, se igualará a Brandão. Na cabeça dos palmeirenses que viram Brandão ou dos entusiastas da história, pode haver debate. Mas para quem vê o time desde os anos 1980, não há dúvida: Abel Ferreira é o maior desde Brandão.