Novidade da seleção brasileira no empate por 1 a 1 com a Venezuela na última quinta-feira, o lateral direito Yan Couto, de 21 anos, afirmou durante entrevista coletiva neste sábado (14), que o seu ídolo é Daniel Alves.
O ex-jogador está preso na penitenciária Brians 2, nos arredores de Barcelona, acusado de estuprar uma jovem de 23 anos na madrugada de 31 de dezembro de 2022.
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“Meu ídolo é o Daniel Alves, não tem como ser outro, cresci assistindo a ele pela TV, é um ídolo para muita gente, fez uma história linda na Seleção, pelos clubes que passou. É uma referência, até pelo estilo de jogo, a altura. É uma referência também defensivamente, acho que posso ser mais agressivo e mais completo”, afirmou.
O julgamento de Daniel Alves
Às vésperas de ser julgado da acusação de estupro contra uma jovem em uma casa noturna de Barcelona, na Espanha, Daniel Alves decidiu mudar radicalmente sua estratégia de defesa. A começar pela troca de advogado. O brasileiro deve ir a júri ainda em outubro ou, no mais tardar, em novembro.
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O jogador contratou a advogada catalã Inés Guardiola Sánchez. Ela substitui o midiático Cristóbal Martell na tentativa de minimizar a pena do jogador, preso na Espanha desde janeiro de 2023.
Inés Guardiola, de 41 anos, é doutora e professora de Direito Penal na Universidade de Barcelona. Ela se graduou e se tornou mestre pela Universidade Pompeu Fabra e abriu o seu próprio escritório de advocacia em 2020, o Guardiola Penalistas.
A profissional se especializou em Delitos de Violência Doméstica e Direito Penitenciário no Colégio de Advocacia de Barcelona e exerce o cargo de secretária-tesoureira da Comissão de Direito Penitenciário e da Comissão de Drogas da instituição.
De acordo o jornal El Español, ela é responsável por elaborar um acordo com a Justiça do país, com o objetivo de diminuir o máximo possível a pena de Daniel. O brasileiro pode ser condenado entre 6 e 12 anos de prisão, caso seja considerado culpado por estupro.
Entenda o acordo
Conforme informações do El Español, para que o acordo seja concretizado, Daniel Alves terá de desembolsar uma quantia em dinheiro, ainda não definida, para a vítima por danos causados.
Além disso, o brasileiro terá, necessariamente, de se declarar culpado por estupro, o que contrariaria as cinco declarações anteriores do jogador. Ele sempre assegurou que a relação sexual com a denunciante foi consensual.
O jornal espanhol destacou, ainda, que o acordo já está em negociação. Porém, não existem garantias, pelo menos até o momento, de que o juiz irá aceitar a proposta.