Às vésperas de ser julgado da acusação de estupro contra uma jovem em uma casa noturna de Barcelona, na Espanha, Daniel Alves decidiu mudar radicalmente sua estratégia de defesa. A começar pela troca de advogado. O brasileiro deve ir a júri ainda em outubro ou, no mais tardar, em novembro.
O jogador contratou a advogada catalã Inés Guardiola Sánchez. Ela substitui o midiático Cristóbal Martell na tentativa de minimizar a pena do jogador, preso na Espanha desde janeiro de 2023.
Te podría interesar
Inés Guardiola, de 41 anos, é doutora e professora de Direito Penal na Universidade de Barcelona. Ela se graduou e se tornou mestre pela Universidade Pompeu Fabra e abriu o seu próprio escritório de advocacia em 2020, o Guardiola Penalistas.
A profissional se especializou em Delitos de Violência Doméstica e Direito Penitenciário no Colégio de Advocacia de Barcelona e exerce o cargo de secretária-tesoureira da Comissão de Direito Penitenciário e da Comissão de Drogas da instituição.
Te podría interesar
O jornal espanhol El Mundo divulgou uma reportagem na qual diz que Inés Guardiola é uma referência em casos de agressão sexual.
De acordo o jornal El Español, ela é responsável por elaborar um acordo com a Justiça do país, com o objetivo de diminuir o máximo possível a pena de Daniel. O brasileiro pode ser condenado entre 6 e 12 anos de prisão, caso seja considerado culpado por estupro.
Entenda o acordo
Conforme informações do El Español, para que o acordo seja concretizado, Daniel Alves terá de desembolsar uma quantia em dinheiro, ainda não definida, para a vítima por danos causados.
Além disso, o brasileiro terá, necessariamente, de se declarar culpado por estupro, o que contrariaria as cinco declarações anteriores do jogador. Ele sempre assegurou que a relação sexual com a denunciante foi consensual.
O jornal espanhol destacou, ainda, que o acordo já está em negociação. Porém, não existem garantias, pelo menos até o momento, de que o juiz irá aceitar a proposta.