Um dos maiores craques do futebol argentino, comparado por alguns com Diego Armando Maradona, Lionel Messi mostrou na Copa do Catar que além de ser metre nos gramados é um grande líder entre os jogadores da seleção de seu país.
Sob seu comando em campo, a Argentina venceu a França em uma final histórica e sagrou-se tricampeã mundial. No entanto, a liderança de Messi frente ao esquete argentino foi construída desde 2005, quando estreou na seleção principal aos 18 anos.
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Em 2021, na final da Copa América conta o Brasil - na primeira derrota da seleção brasileira em uma final de Copa América em casa -, Lionel Messi mostrou sua liderança em um discurso duro, mas sem perder a ternura, lembrando outro ícone de seu país: Ernesto Che Guevara.
"Já sabemos o que é a Argentina, já sabemos o que é o Brasil. Hoje não quero falar sobre nada disto. Hoje eu quero agradecer, meninos. Quero agradecer por estes 45 dias", disse Messi.
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Em seguida, Messi faz elogios à equipe: "Montamos um grupo espetacular, um grupo bonito, que eu gosto muítissimo. 45 dias onde dividimos as viagens, a comida, os hotéis, os campos. 45 dias sem ver a nossa família, 45 dias. Eles desenhara seus papais. O papai se foi e não pode ver a filha todos os dias", segue Messi, emocionando os colegas.
"Isso porque tínhamos um objetivo e estamos a um passinho de conseguir. E sabem o quê é o melhor de tudo? Que depende de nós, depende de nós ganhar essa Copa. Assim, por isso vamos sair, vamos levantar essa taça e vamos levá-la para a Argentina para comemorar com nossas famílias, nossos amigos e o povo que sempre apoiou a Argentina", diz o craque argentino.
O discurso de Messi antes da vitória sobre o Brasil na Copa América em 2021 contrasta com o do craque francês Kylian Mbappé no intervalo da final da Copa do Catar, quando os "azuis" perdiam para a Argentina por 2 a 0. Mbappé falou após o técnico
"Não podemos fazer pior. É uma final de Copa do Mundo. É uma Copa do Mundo, rapazes! É o jogo de suas vidas! De todo modo, não podemos fazer pior do que fizemos", disse Mbappé.
"Voltemos a campo e coloquemos um pouco de intensidade. Ganhemos os duelos e façamos outras coisas, rapazes. É uma final de Copa do Mundo! Estamos perdendo por dois gols, podemos voltar! É algo que só acontece de quatro em quatro anos", emendou o craque francês.
O discurso de Mbappé aconteceu após a bronca do técnico Didier Deschamps, que mostrou-se indignado com o desempenho de seus jogadores na primeira etapa da partida.
"Precisamos de mais precisão nos passes, mais precisão nas escolhas. Vocês não estão compactos. Têm que estar mais perto um do outro. Vocês não estão aí! Vocês não estão em nenhuma segunda bola. Vocês não estão jogando uma final de Copa do Mundo", gritou Deschamps, que teria batido na mesa com tanta força que chegou a machucar um dedo das mãos, segundo jornal francês "L'Équipe".
Compare os dois discursos.