CRÉDITO

Consignado para CLT supera 13,4 milhões de simulações de empréstimo em poucas horas

Estimativas apontam que o volume de crédito consignado privado pode triplicar em 2025 com o programa

Créditos: José Cruz/Agência Brasil
Escrito en ECONOMIA el

Poucas horas depois de entrar em vigor nesta sexta-feira (21), o Crédito do Trabalhador, programa de consignado para aqueles que atuam no setor privado com carteira assinada (CLT), já tinha superado a marca de 13.429.653 simulações de pedidos de empréstimos.

Os números foram fornecidos pela Dataprev e correspondem ao apurado até as 16h35. Solicitações efetivas de propostas chegaram a 1.428.189, e 1.349 contratos foram fechados por meio do aplicativo da Carteira do Trabalho Digital, que tem 68 milhões de trabalhadores cadastrados.

A possibilidade de empréstimo nesta modalidade está disponível para 47 milhões de trabalhadores formais, o que inclui 2,2 milhões de domésticos, 4 milhões de trabalhadores rurais e empregados de MEls.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o volume de crédito consignado privado pode triplicar com o programa, passando de R$ 39,7 bilhões em 2024 para mais de R$ 120 bilhões neste ano.

Cautela

As instituições financeiras vão ofertar o crédito por meio das suas plataformas digitais. O trabalhador pode usar até 10% do saldo no FGTS para garantias ou 100% da multa rescisória em caso de demissão.

“O trabalhador precisa ter cautela, analisar as melhores propostas, e não fazer um empréstimo desnecessário. Essa é uma oportunidade para migrar de um empréstimo com taxas de juros altos para o consignado com juros mais baixos”, afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Ele reforçou que os empregados não podem comprometer mais de 35% do salário para pagar as prestações do consignado.

No lançamento do programa, em 12 de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu a iniciativa como uma chance de tirar os brasileiros de situações críticas de endividamento. “Agora eles podem ter crédito barato para sair da mão do agiota. Não precisa mais pagar 10% de juros (por mês). Você pode escolher entre bancos privados, bancos públicos. Aquele que cobrar menos, vá lá e faça. Será uma revolução neste país”, afirmou.

Com informações do Ministério do Trabalho e Emprego e Agência Gov

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