A inflação oficial, medida pelo IPCA-15, fechou fevereiro de 2025 com alta de 1,23%, a maior para o mês desde 2016. O aumento foi impulsionado principalmente pelos grupos Habitação (4,34%) e Educação (4,78%), que juntos contribuíram com 0,92 ponto percentual no índice geral.
O motivo para o índice ter crescido tanto está no âmbito da Habitação, em que a energia elétrica residencial subiu 16,33%, revertendo a queda de janeiro.
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Em Educação, os reajustes anuais em cursos regulares, como ensino fundamental (7,50%) e médio (7,26%), pressionaram os preços.
Ou seja: eletricidade mais cara e mensalidade de escolas particulares cresceram, levando o índice para o seu pior resultado desde 2016.
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Apesar do cenário geral de alta, o grupo Alimentação e Bebidas apresentou variação moderada de 0,61%, abaixo do registrado em janeiro (1,10%).
Destaques negativos foram a cenoura (+17,62%) e o café moído (+11,63%), este último influenciado pelo preço internacional do grão, que atingiu patamares recordes.
Por outro lado, produtos como batata (-8,17%), arroz (-1,49%) e frutas (-1,18%) tiveram quedas, aliviando o bolso do consumidor.
A inflação de alimentos, embora presente, mostrou-se menos impactante, com exceção do café, cuja alta reflete tendências globais.
Enquanto isso, setores como Vestuário (-0,08%) e Comunicação (-0,06%) registraram quedas, contribuindo para um cenário inflacionário heterogêneo.