A Pesquisa Mensal do Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelou que as vendas do comércio cresceram 1,2% em maio comparado a abril, quinto mês consecutivo de alta.
O setor alcançou maior volume da série histórica do IBGE, iniciada em janeiro de 2000. Com os resultados de maio, o setor acumula expansão de 5,6% em 2024 e 3,4% nos últimos 12 meses.
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A principal influência positiva veio de hiper e supermercados, com aumento de 0,7%, segundo mês seguido de alta. O setor por 54,7% do volume de vendas do comércio no período.
O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, classifica o resultado como "bastante forte" em entrevista à imprensa oficial do IBGE. Segundo o pesquisador, fatores como aumento no nível de emprego, massa salarial e concessão de crédito explicam resultados positivos.
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Houve uma queda no âmbito de combustíveis, segundo o especialista, por conta das enchentes no Rio Grande do Sul. “No setor de combustíveis e lubrificantes, essa queda tem a ver com a diminuição de uma atividade de transporte no sul do país, em decorrência das enchentes”, explica Cristiano.
Dados econômicos positivos
Os dados corroboram uma pesquisa Kantar sobre o tema. De acordo com o levantamento divulgado no início desta semana, entre março de 2023 e março de 2024, houve um aumento de 7,8% nos itens comprados a cada ida no supermercado.
"A menor inflação, o baixo desemprego e as iniciativas do governo de fortalecimento de renda das classes mais baixas favoreceram o crescimento de categorias menos priorizadas", declarou ao jornal Folha de S. Paulo o diretor de contas da Kantar, Renan Morais.
"Estamos observando que as classes C, D e E estão acessando mais categorias como chocolates, salgadinhos de pacote, refrigerantes e cervejas. Há uma busca maior por essas categorias, que anteriormente tinham um papel mais complementar na cesta de compras", completou.