Nesta segunda-feira (15), a Tesla anunciou que vai cortar mais de 10% de sua força de trabalho global, o que equivale a cerca de 14.000 funcionários, devido à desaceleração da demanda por veículos elétricos (EVs).
O crescimento de empresas chinesas no ramo, como a BYD, e a desvalorização da empresa no mercado de ações tem sido uma baita dor de cabeça para Elon Musk.
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A decisão se completa depois que a empresa não bateu metas de vendas, fato que se refletiu no primeiro declínio trimestral da empresa em quatro anos.
A desaceleração na demanda por EVs tem sido um problema generalizado no mercado estadunidense, afetando não apenas a Tesla, mas também outros fabricantes como Volkswagen, General Motors e Ford.
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Além disso, as ações da Tesla caíram 31% no período do último ano, situação que demonstra uma desconfiança dos investidores na empresa comandada por Musk.
CRISE E ALIANÇAS
Enquanto a Tesla cai e a SpaceX, empresa do ramo espacial comandada por Musk, sofre críticas do governo dos EUA, Musk tenta reforçar suas alianças políticas.
Na sexta-feira, se encontrou com Javier Milei, presidente da Argentina e nova figurinha da extrema direita. Na semana que vem, Musk deve visitar a Índia governada por Narendra Modi, também liderança da direita indiana, que está em franca campanha eleitoral.
Além disso, tem se aproximado tacitamente de Donald Trump e dos seus seguidores. No Brasil, ataca Alexandre de Moraes e Lula, se aliando com o bolsonarismo.