PASSAGENS AÉREAS

Maxmilhas atribui recuperação judicial à “crise econômica no mercado de turismo”

Empresa do grupo da 123 milhas, que não postava desde agosto, quebrou silêncio nas redes sociais

Logo da Maxmilhas.Créditos: Divulgação
Escrito en ECONOMIA el

A empresa de venda de passagens aéreas Maxmilhas comunicou oficialmente que entrou com um pedido de recuperação judicial, culpando a “recente crise econômica gerada no mercado de turismo”.

A Maxmilhas é do mesmo grupo da 123milhas, empresa que, em agosto, chocou seus clientes ao anunciar que iria suspender a emissão de passagens já compradas, recebendo multa milionária do Procon.

O que diz o comunicado

Nesta quarta-feira (27), a Maxmilhas se pronunciou nas redes sociais sobre ter pedido recuperação judicial à justiça.

“Comunicamos que entramos com um pedido próprio de Recuperação Judicial (RJ), uma vez que também fomos muito afetados pela recente crise econômica gerada no mercado de turismo”, iniciou.

A empresa afirma que “nada deve mudar” pois “parceiros comerciais de passagens e hospedagens têm responsabilidade solidária de manter suas entregas” e que clientes devem entrar em contato caso haja algum “contratempo”.

A Maxmilhas também afirma garantir que novas compras continuam ativas, podendo serem conferidas no site.

Aos ofertantes de milhas, a empresa diz que “novas vendas seguem normalmente, com pagamentos em dia e dentro dos prazos acordados”. Já vendas realizadas até o dia 21 de setembro entram no plano de recuperação judicial.

“Seguimos firmes no nosso compromisso de ajudar as pessoas a viajarem mais, com segurança e praticidade”, disse a empresa.

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