Acabou. A rede de livrarias Saraiva demitiu seus últimos 150 funcionários nesta quarta-feira (20), e deve fechar as suas cinco últimas lojas físicas do país.
Segundo o site PublishNews, os colaboradores demitidos estavam distribuídos entre as áreas administrativas, tanto na sede da companhia quanto nestas últimas lojas que ainda estavam abertas.
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A Saraiva não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
Segundo uma pessoa diretamente envolvida no processo, com as demissões, as operações da empresa, sobretudo no site saraiva-com, devem ficar inoperantes a partir desta quinta-feira (21).
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A Saraiva tem ainda cinco lojas físicas, sendo quatro no estado de São Paulo e uma em Campo Grande (MS).
Na capital paulista são duas, uma no Shopping Aricanduva, zona leste, e outra na Praça da Sé, no centro. Há também uma unidade em Santo André e outra em Jundiaí.
Recuperação se arrasta desde 2018
A recuperação judicial da Saraiva se arrasta desde novembro de 2018, quando a empresa apresentava uma dívida de cerca de R$ 675 milhões. A situação se agravou com a pandemia. A redes e a sua concorrente, a Livraria Cultura, enfrentaram quedas de faturamento e precisaram encerrar as atividades de várias filiais.
Em abril de 2020, a Saraiva demitiu 500 funcionários, depois de negociações com o Sindicato dos Comerciários de São Paulo.