Neste fim de semana, o UBS Group AG anunciou a aquisição de seu maior rival, o Credit Suisse. A compra, no valor de US$ 3 bilhões, veio junto de um acordo com o governo suíço para tentar conter danos de uma possível crise no sistema financeiro global. O Deutsche Bank, principal banco alemão, foi abalado pela aquisição e registra queda contínua em suas ações.
O Banco Central da Suíça chegou a destinar 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país para tentar resgatar o Credit Suisse. Mesmo assim, o banco teve que ser adquirido pelo UBS para garantir sua liquidez.
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Segundo informações do Der Aktionär, um dos principais jornais de economia da Alemanha, o DB apresentou resultados positivos na semana passada, mas isso não impediu a queda no valor das ações e uma fuga de capitais.
Na sexta-feira, as ações do DB caíram 4,2% na Bolsa de Nova York. Nesta manhã, uma queda de 2,5% na Bolsa de Sttutgart já foi registrada. Segundo o Der Aktionär, a queda deve ser ainda maior ao longo do dia, com a abertura do mercado estadunidense.
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Durante a semana passada, os bancos centrais da União Europeia e dos Estados Unidos anunciaram que enviariam recursos aos bancos para salvá-los em meio à crise, tentando antecipar uma quebradeira geral.
No Reino Unido, o HSBC anunciou que irá comprar o Silicon Valley Bank do país por uma libra esterlina. O gigante da economia britânica deve manter a liquidez e a segurança para os clientes do banco focado em start-ups.
“Os clientes do SVB UK podem continuar a fazer transações bancárias como de costume, com a certeza de que seus depósitos são respaldados pela força, segurança e proteção do HSBC”, disse Noel Quinn, CEO do grupo.
Nesta segunda-feira, bolsas de valores dos mercados asiáticos tiveram quedas expressivas. Esses mercados antecipam os movimentos que ocorrem nos pregões europeus e americanos e podem mostrar que, nesta segunda-feira, a crise pode ser ainda maior do que a vista neste momento.