Apesar das dificuldades encontradas pelo governo do presidente Lula (PT), que herdou de Jair Bolsonaro (PL) o país praticamente destruído, a economia, comandada pelo ministro Fernando Haddad, vem dando sinais concretos de recuperação. A terça-feira (19) foi de boas notícias.
Primeiramente, em publicação na rede X, antigo Twitter, a Presidência da República comemorou que o Brasil ultrapassou o Canadá e deve terminar o ano como a 9ª maior economia do mundo, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI).
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Em seguida, a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) anunciou uma melhoria na posição do Brasil, elevando de BB- para BB. A elevação ocorre em um contexto global de desaceleração nas finanças, o que destaca o Brasil como uma das exceções na economia mundial.
Durante o mês de junho, a S&P já havia mudado a perspectiva de risco do país de estável para positiva. A elevação da nota confirma a tendência. A aprovação pelo Congresso de medidas propostas pelo Ministério da Fazenda, com o objetivo de reforçar a arrecadação, pesaram na decisão da agência.
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Confira o PIB do Brasil
O Brasil retoma o patamar anterior ao governo de Jair Bolsonaro, que rebaixou o país à 13ª colocação no ranking das economias mundiais.
Segundo o FMI, o Brasil deve terminar o ano com Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,13 trilhões, à frente do Canadá (US$ 2,12 trilhões) e logo atrás da Itália (US$ 2,19 trilhões), que deve ser ultrapassada até 2026, segundo o Fundo.
O ranking é liderado por EUA, com US$ 26,95 trilhões, seguido da China, que deve registrar PIB de US$ 17,7 trilhões, e Alemanha, com US$ 4,43 trilhões.
Ao final de 2011, primeiro ano do governo Dilma Rousseff (PT), o Brasil conquistou a 6ª posição no ranking das maiores economias do planeta, tendo ultrapassado, inclusive, a Grã-Bretanha.