Agência de classificação de risco rebaixa nota de crédito do Brasil

Fitch reduziu nota de BB para BB- e mantém o Brasil dentro do grupo de países considerados maus pagadores de suas dívidas

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[caption id="attachment_126094" align="aligncenter" width="1000"] Na Fitch, o país está três níveis abaixo do grau de investimento, espécie de selo de bom pagador, mesma classificação dada pela Standard&Poor’s - Agência Brasil[/caption] Ao contrário do que a equipe do governo apregoa, a economia do país não vai nada bem. A agência de classificação de risco Fitch cortou nesta sexta-feira (23) a nota de crédito do Brasil, com perspectiva estável. A redução de “BB” para “BB-“ mantém o Brasil dentro do grupo de países considerados maus pagadores de suas dívidas. Na Fitch, o país está três níveis abaixo do grau de investimento, espécie de selo de bom pagador, mesma classificação dada pela Standard&Poor’s, que em janeiro também anunciou o rebaixamento da “rating” do país. A perspectiva melhorou de negativa para estável, o que, pelo menos, reduz o risco de novos rebaixamentos nos próximos meses. “O rebaixamento do Brasil reflete persistentes e grandes déficits fiscais, a alta crescente da dívida pública e o fracasso em reformas legislativas que melhorariam o desempenho estrutural das finanças públicas”, destacou a Fitch no comunicado. Na segunda-feira (19), o governo anunciou que desistiu de colocar em votação a reforma da Previdência, enquanto apresentou um plano B que buscava acalmar investidores. No dia seguinte, a Fitch e a agência de classificação de risco Moody's criticaram a decisão do governo e afirmaram que o anúncio era negativo para a nota de crédito do país. As incertezas sobre a eleição presidenciável deste ano estão entre os principais fatores que pesaram na decisão das agências. Com informações da Folha de S.Paulo e do G1