NOVO GOVERNO

A lacrada da economista-chefe da J.P Morgan Brasil sobre economia de Lula na CNN

Durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta, o presidente eleito voltou a falar sobre a recuperação do país

A lacrada da economista-chefe da J.P Morgan Brasil sobre economia de Lula na CNN.Créditos: Reprodução
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Em entrevista ao programa Visão CNN desta sexta-feira (2), que é apresentado pela jornalista Luciana Barreto, a economista-chefe do J.P Morgan Brasil, Cassiana Fernandez, defendeu a linha da política econômica do novo governo Lula (PT). 

Durante a entrevista, a jornalista Luciana Barreto pergunta à economista-chefe do J.P Morgan a opinião dela sobre o fato de Lula ter declarado, durante coletiva realizada nesta sexta-feira, de que vai intervir na política econômica do Ministério da Fazenda. 

Ao responder a jornalista da CNN Brasil, Cassiana Fernandez afirma que Lula intervir na formulação da política econômica do Ministério da Fazenda não é “algo negativo”.  

"É totalmente esperado. O presidente eleito fez uma série de promessas durante a campanha e ele tem sempre a palavra final. Eu não vejo isso como algo negativo, pelo contrário. É importante que o presidente esteja envolvido nas decisões econômicas", disse Cassiana Fernandez. 

 

 

Transição 

 

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com a imprensa na tarde desta sexta-feira (2) e brincou com o fato de que, “se depender da imprensa” o seu ministério “já está pronto”. 

Durante a coletiva, o presidente eleito justificou o fato de, neste momento, não conceder muitas entrevistas. Lula afirmou que prefere esperar o término do trabalho do Gabinete de Transição para falar com mais constância com os jornalistas. 

"Não tenho falado com a imprensa porque estou esperando a transição terminar para que eu possa falar com a imprensa e falar como encontramos o país. A transição é um trabalho minucioso [...] estou convencido de que a situação do Brasil não é das melhores", disse. 

Apesar do cenário de terra arrasada encontrado pelo Gabinete de Transição, Lula repetiu um slogan de sua campanha e afirmou que vai trabalhar "para fazer o país voltar a sorrir e a viver sem medo de milicianos".