O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania está presente na 3ª edição do Fórum Permanente sobre Pessoas Afrodescendentes, que acontece em Genebra, na Suíça, entre os dias 16 e 19 de abril.
A pasta está sendo representada pela secretária-executiva, Rita Oliveira, além da coordenadora-geral de Memória e Verdade da Escravidão e do Tráfico Transatlântico de Pessoas Escravizadas, Fernanda Thomaz, que participarão de agendas paralelas e bilaterais com autoridades e representantes das Nações Unidas.
Te podría interesar
O tema desta edição é “Combate ao Racismo Sistêmico, Justiça Reparadora e Desenvolvimento Sustentável” e serão abordados eixos da educação e da cultura, com a presença do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU (ACNUDH) e representantes da sociedade civil.
Além disso, as gestoras do MDHC também participarão dos painéis: “Reparações, Desenvolvimento Sustentável e Justiça Econômica”, “Educação: Superando o Racismo Sistêmico e os Danos Históricos”, “Cultura e Reconhecimento” e “A Segunda Década Internacional dos Afrodescendentes: Expectativas e Desafios”, que acontecem nesta quarta-feira (17).
Te podría interesar
Criado em 2022, o fórum tem o objetivo de aprofundar a reflexão sobre o racismo sistêmico, a justiça restaurativa e o desenvolvimento sustentável na Década Internacional dos Afrodescendentes, marcada pelo período 2015-2024.
Ministério da Igualdade Racial
A ministra Anielle Franco, do Ministério da Igualdade Racial, também está presente no evento. De acordo com o governo, ela leva três missões dentro do fórum: avançar nos debates pela proclamação de uma segunda Década Internacional de Pessoas Afrodescendentes, para o período de 2025-2034; fomentar a adesão dos países-membros ao 18º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 18), o da igualdade étnico-racial; e integrar a construção da Declaração Universal sobre Direitos Humanos de Afrodescendentes, com força de Tratado Internacional, que deverá ser assinada pelos países ao final do Fórum.
“É fundamental proclamarmos a segunda Década Internacional de Pessoas Afrodescendentes como caminho para garantir a continuidade e o aprofundamento de medidas nacionais, regionais e internacionais pelos direitos econômicos, sociais, culturais, civis e políticos de pessoas afrodescendentes”, destacou a ministra.