O filme “Ainda Estou Aqui” se transformou em sucesso mundial, com a conquista de vários prêmios e três indicações ao Oscar. Os principais destaques são para roteiro, direção e elenco, especialmente Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro como melhor atriz.
Porém, a trilha sonora também vem sendo muito elogiada por crítica e público. Com o sucesso da produção, a canção “É preciso dar um jeito, meu amigo”, de autoria de Erasmo Carlos, que morreu em 2022, “explodiu” nos streamings e nas redes sociais.
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A música, trabalho solo do Tremendão e lançada em 1971, registrou aumento de 455% nas plataformas streamings. Já no Instagram, a canção atingiu mais de 4 milhões de visualizações. No canal de Erasmo no YouTube, por enquanto, são mais de 1,4 milhão de acessos. Todas as informações foram divulgadas pela Universal Music Brasil.
“É preciso dar um jeito, meu amigo” integra o disco “Carlos, Erasmo” e registrava menos de 25 mil streams por dia. Conforme a Universal, são mais de 120 mil, após “Ainda Estou Aqui”.
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Empresário e filho de Erasmo, Leonardo Esteves comemora o sucesso da canção composta pelo pai.
“Este momento, agora, é muito emblemático, porque ele está conquistando o mundo literalmente, com uma música que, inclusive, nem fazia parte das mais tocadas dele e que agora está sendo redescoberta através das plataformas digitais” destacou Leonardo, em entrevista à Veja.
O empresário acredita que a música terá ainda mais destaque com as três indicações da produção ao Oscar: Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz para Fernanda Torres.
“Eu, como mero emissário do legado do meu pai, fico emocionado imaginando ele aplaudindo na plateia, com uma pipoca na mão, e pensando: ‘Eu cheguei de muito longe, e a viagem foi tão longa?’”, afirmou Leonardo, em entrevista ao Globo.
Marcelo Rubens Paiva elogiou trilha sonora
Autor do livro que inspirou “Ainda Estou Aqui”, o jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva já havia elogiado a escolha da trilha sonora.
“Quando vi o filme, pensei: ‘Nossa, olha essa música do Erasmo Carlos. E eu nem conhecia essa música dele. Amei a escolha do Tom Zé, porque ele é meu amigo. Juca Chaves também, e faz todo o sentido, porque tocava muito na minha casa. Ele era o grande gozador da ditadura. Não sei se foi o Walter, quem fez aquela trilha, mas se encaixou no filme de um jeito... Assim como tudo no filme. Os atores, a casa, a fotografia, o roteiro e, claro, a trilha”, ressaltou Marcelo, em nota divulgada à imprensa.
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