CINEMA BRASILEIRO

Dia do Cinema Nacional: Confira lista com mais de 100 clássicos brasileiros aclamados pela crítica

Filmes como “Cidade de Deus”, “Aquarius”, “Vidas Secas” e “Meu Nome é Gal” compõem listas disponíveis por plataformas de streaming; saiba onde assistir

Netflix, Abraccine e Telecine disponibilizaram títulos para assistir no dia do Cinema Nacional.Créditos: Divulgação/Netflix
Escrito en CULTURA el

Em comemoração ao Dia do Cinema Nacional, data que ficou marcada por ser considerado o dia das primeiras filmagens cinematográficas feitas no Brasil, plataformas de streaming, como Netflix, Telecine, e organizações, como a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) disponibilizaram uma coleção de produções brasileiras de diferentes épocas e gêneros nesta quarta (19). 

Com o título "Simplesmente Cinema Brasileiro", a Netflix traz clássicos como “Central do Brasil” (2003), “Vidas Secas” (1963) e “A Dama do Lotação” (1978), além de produções recentes como “Apaixonada” (2023) e “Aquarius” (2016), de Kleber Mendonça Filho. A Abraccine também disponibilizou filmes aclamados como "Cidade de Deus" (2002), dirigido por Fernando Meirelles, e "Bye Bye, Brasil" (1979), dirigido por Cacá Diegues. Por sua vez, o Telecine traz em diferentes canais, clássicos como "Meu Nome é Gal” (2023), dirigido por Dandara Ferreira e Lô Politi, entre outros.

A Fórum organizou e listou a seguir mais de 100 filmes brasileiros que marcaram o país e até hoje seguem aclamados pela crítica, disponíveis em diversas plataformas:

Netflix

  1. Sem Coração (2023), de Nara Normande e Tião
  2. Diálogos com Ruth de Souza (2024), de Juliana Vicente
  3. Apaixonada (2023), de Natalia Warth
  4. Central do Brasil (1998), de Walter Salles
  5. São Paulo, Sociedade Anônima (1965) de Luís Sérgio Person
  6. Rio, 40 Graus (1955) de Nelson Pereira dos Santos
  7. Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos
  8. Jogo de Cena (2007), de Eduardo Coutinho
  9. Terra Estrangeira (199), de Daniela Thomas e Walter Salles
  10. Mutum (2007), de Sandra Kogut
  11. Santo Forte (1999), de Eduardo Coutinho
  12. A Luz do Tom (2013), de Nelson Pereira dos Santos
  13. Entreatos (2004), de João Moreira Salles
  14. Uma Noite em 67 (2010), de Renato Terra e Ricardo Calil
  15. A Ostra e o Vento (1997), de Walter Lima Jr.
  16. As Canções (2011), de Eduardo Coutinho
  17. Últimas Conversas (2015), de Eduardo Coutinho
  18. Pacarrete (202), de Allan Deberto
  19. Filhos de João: O Admirável Mundo Novo Baiano (2009), de Henrique Dantas
  20. Mamonas Pra Sempre (20090), de Cláudio Kahns
  21. No Intenso Agora (2017), de João Moreira Salles
  22. Aquarius (2016), de Kleber Mendonça Filho
  23. A Dama do Lotação (1978), de Neville d'Almeida - disponível só até 20 de junho

Telecine

TELECINE PREMIUM:

  • Às 19h50, “Mussum: O Filmis” traz a emocionante cinebiografia de Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum. O filme destaca sua trajetória desde a origem humilde até o sucesso como humorista, sambista e ator de comédia.
  • Às 22h, “Nosso Sonho” narra a história da dupla Claudinho e Buchecha, marcando a cena do funk e da música pop brasileira.
  • À 00h10, “Meu Nome É Gal” homenageia a icônica cantora Gal Costa, interpretada por Sophie Charlotte.

TELECINE CULT:

  • A partir das 16h40, o canal exibe cinco clássicos da filmografia brasileira:
  • “Macunaíma”, adaptação do romance de Mário de Andrade, com Grande Otelo no papel principal.
  • “Como era Gostoso o Meu Francês”, ambientado na colônia França Antártica no Rio de Janeiro.
  • “Cabra Marcado Para Morrer”, documentário sobre o líder político João Pedro Teixeira.
  • “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, que acompanha a saga do vaqueiro Manuel contra a exploração dos coronéis.
  • “À Meia-Noite Levarei Sua Alma”, pioneiro no terror brasileiro, protagonizado pelo Zé do Caixão.

TELECINE ACTION:

  • A partir das 13h45, o canal traz cinco filmes de ação:
  • “Alemão”, “Alemão 2”, “Tropa de Elite”, “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro” e “Cidade de Deus”.

TELECINE FUN:

  • Especial com todos os títulos da franquia “Minha Mãe é uma Peça”, protagonizada por Paulo Gustavo.

TELECINE TOUCH:

  • Homenagem a Lázaro Ramos com dois filmes estrelados por ele (“As Verdades” e “Ó Paí, Ó 2”) e um dirigido por ele (“Medida Provisória”).

Abraccine

  1. Limite (1931), de Mario Peixoto. 
  2. Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha. 
  3. Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos. 
  4. Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho. 
  5. Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha. 
  6. O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla
  7. São Paulo Sociedade Anônima (1965), de Luís Sérgio Person. 
  8. Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles. 
  9. O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte.
  10. Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade. 
  11. Central do Brasil (1998), de Walter Salles. 
  12. Pixote, a Lei do Mais Fraco (1981), de Hector Babenco. 
  13. Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado. 
  14. Eles Não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman. 
  15. O Som ao Redor (2012), de Kleber Mendonça Filho. 
  16. Lavoura Arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho. 
  17. Jogo de Cena (2007), de Eduardo Coutinho.
  18. Bye Bye, Brasil (1979), de Carlos Diegues. 
  19. Assalto ao Trem Pagador (1962), de Roberto Farias
  20. São Bernardo (1974), de Leon Hirszman. 
  21. Iracema, uma Transa Amazônica (1975), de Jorge Bodanzky e Orlando Senna
  22. Noite Vazia (1964), de Walter Hugo Khouri
  23. Os Fuzis (1964), de Ruy Guerra
  24. Ganga Bruta (1933), de Humberto Mauro
  25. Bang Bang (1971), de Andrea Tonacci
  26. A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1968), de Roberto Santos
  27. Rio, 40 Graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos. 
  28. Edifício Master (2002), de Eduardo Coutinho. 
  29. Memórias do Cárcere (1984), de Nelson Pereira dos Santos. 
  30. Tropa de Elite (2007), de José Padilha. 
  31. O Padre e a Moça (1965), de Joaquim Pedro de Andrade.
  32. Serras da Desordem (2006), de Andrea Tonacci
  33. Santiago (2007), de João Moreira Salles
  34. O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969), de Glauber Rocha. 
  35. Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro (2010), de José Padilha. 
  36. O Invasor (2002), de Beto Brant. 
  37. Todas as Mulheres do Mundo (1967), de Domingos Oliveira. 
  38. Matou a Família e Foi ao Cinema (1969), de Julio Bressane
  39. Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto. 
  40. Os Cafajestes (1962), de Ruy Guerra
  41. O Homem do Sputnik (1959), de Carlos Manga
  42. A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral
  43. Sem Essa, Aranha (1970), de Rogério Sganzerla
  44. SuperOutro (1989), de Edgard Navarro
  45. Filme Demência (1986), de Carlos Reichenbach
  46. À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), de José Mojica Marins. 
  47. Terra Estrangeira (1996), de Walter Salles e Daniela Thomas.
  48. A Mulher de Todos (1969), de Rogério Sganzerla
  49. Rio, Zona Norte (1957), de Nelson Pereira dos Santos. 
  50. Alma Corsária (1993), de Carlos Reichenbach
  51. A Margem (1967), de Ozualdo Candeias
  52. Toda Nudez Será Castigada (1973), de Arnaldo Jabor
  53. Madame Satã (2000), de Karim Ainouz. 
  54. A Falecida (1965), de Leon Hirszman
  55. O Despertar da Besta – Ritual dos Sádicos (1969), de José Mojica Marins.
  56. Tudo Bem (1978), de Arnaldo Jabor
  57. A Idade da Terra (1980), de Glauber Rocha. 
  58. Abril Despedaçado (2001), de Walter Salles
  59. O Grande Momento (1958), de Roberto Santos
  60. O Lobo Atrás da Porta (2014), de Fernando Coimbra.
  61. O Beijo da Mulher-Aranha (1985), de Hector Babenco. 
  62. O Homem que Virou Suco (1980), de João Batista de Andrade
  63. O Auto da Compadecida (1999), de Guel Arraes. 
  64. O Cangaceiro (1953), de Lima Barreto
  65. A Lira do Delírio (1978), de Walter Lima Junior
  66. O Caso dos Irmãos Naves (1967), de Luís Sérgio Person. 
  67. Ônibus 174 (2002), de José Padilha. 
  68. O Anjo Nasceu (1969), de Julio Bressane
  69. Meu Nome é… Tonho (1969), de Ozualdo Candeias
  70. O Céu de Suely (2006), de Karim Ainouz. 
  71. Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert. 
  72. Bicho de Sete Cabeças (2001), de Laís Bondanzky.
  73. Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda. 
  74. Estômago (2010), de Marcos Jorge. 
  75. Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo Gomes.
  76. Baile Perfumado (1997), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira
  77. Pra Frente, Brasil (1982), de Roberto Farias
  78. Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1976), de Hector Babenco. 
  79. O Viajante (1999), de Paulo Cezar Saraceni
  80. Anjos do Arrabalde (1987), de Carlos Reichenbach
  81. Mar de Rosas (1977), de Ana Carolina. 
  82. O País de São Saruê (1971), de Vladimir Carvalho.
  83. A Marvada Carne (1985), de André Klotzel
  84. Sargento Getúlio (1983), de Hermano Penna
  85. Inocência (1983), de Walter Lima Jr.
  86. Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis. 
  87. Os Saltimbancos Trapalhões (1981), de J.B. Tanko
  88. Di (1977), de Glauber Rocha
  89. Os Inconfidentes (1972), de Joaquim Pedro de Andrade
  90. Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1966), de José Mojica Marins.
  91. Cabaret Mineiro (1980), de Carlos Alberto Prates Correia
  92. Chuvas de Verão (1977), de Carlos Diegues. 
  93. Dois Córregos - Verdades Submersas no Tempo (1999), de Carlos Reichenbach
  94. Aruanda (1960), de Linduarte Noronha
  95. Carandiru (2003), de Hector Babenco. 
  96. Blá Blá Blá (1968), de Andrea Tonacci. 
  97. O Palhaço (2011), de Selton Mello.
  98. O Signo do Caos (2003), de Rogério Sganzerla
  99. O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006), de Cao Hamburger
  100. Meteorango Kid, Herói Intergaláctico (1969), de Andre Luiz Oliveira

Por que é dia do Cinema Nacional

Celebrado em 19 de junho, a data foi escolhida porque remete àquele que teria sido o primeiro dia em que foram feitas imagens a partir da tecnologia do cinematógrafo no Brasil, isto é: o dia 19 de junho de 1898.  Nessa ocasião, o cineasta ítalo-brasileiro Afonso Segreto teria capturado as primeiras filmagens em território nacional, registrando imagens da entrada da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. No entanto, é importante frisar que a versão é contestada por historiadores com base na possibilidade de que, um ano antes (em 1897), curtas tenham sido gravados em Petrópolis com um modelo de cinematógrafo desenvolvido pelo cientista Thomas Edison.