Hoje, estereótipos sobre o mundo islâmico e visões tradicionalistas acreditam que mulheres não podem ser comandantes políticas. Contudo, figuras como Benazir Bhutto (ex-primeira-ministra do Paquistão), Sheikh Hasina (atual premiê de Bangladesh) e Samia Suluhu (presidenta da Tanzania) mostram que mesmo no presente, mulheres podem ser líderes em sociedades de maioria muçulmana.
Mas quem foi que começou essa história? A resposta está em Delhi, na Índia. É ali na cidade antiga, atrás das casas comuns de um bairro muçulmano que você encontra a Tumba de Razia Sultana, a primeira chefe política muçulmana da história humana.
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Razia Sultana - biografia
Razia nasceu por volta de 1205, filha do sultão Iltutmish, que governou o Sultanato de Delhi de 1211 a 1236. Ele optou por ela como sucessora, mas uma concubina - Shah Turkan - deu um golpe para que seu filho assumisse. Sultana, então, deu um golpe no golpe após doze dias de reinado de Shah, assumindo o trono de seu pai.
Ela foi a primeira mulher a se tornar sultana do Sultanato de Delhi, governando de 1236 a 1240. Razia rapidamente demonstrou sua competência e autoridade, ganhando o respeito de muitos de seus súditos e impondo terror aos seus inimigos. Ela mostrou habilidades militares e políticas notáveis durante seu breve reinados, incluindo a transformação de escravizados em oficiais de exército e garantindo equilibro entre diferentes grupos étnicos.
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Razia enfrentou desafios significativos durante seu governo, incluindo revoltas internas contra os túrquicos e xiitas, além de enfrentar ameaças externas, como o sultanato de Lahore.
Ela colecionou batalhas vitoriosas até 1240, quando foi presa por revoltosos em viagem ao Punjabe. Em 15 de outubro, um grupo de hindus assassinou ela e Altunia, seu aliado, um túrquico que foi escravizado durante o sultanato de seu pai. Quem assume o trono é um de seus irmãos de trono regado.
Ela foi a única comandante da história do sultanato de Délhi, que durou até 1540. Oito séculos depois, Indira Gandhi assumiria o cargo de primeira-ministra da Índia e se consagraria como a segunda mais longeva chefe do executivo indiano desde 1947.