Mais de dez dias após a morte do ex-vocalista do One Direction, Liam Payne, o corpo do artista permanece na Argentina e será liberado apenas depois do final da autópsia. O cantor britânico morreu no dia 16 de outubro, ao cair do terceiro andar de um hotel em Buenos Aires.
O exame detalhado do corpo inclui os testes toxicológicos, que determinam quais as substâncias que Liam consumiu antes da morte, além do histopatológico, que analisa os tecidos do corpo, e o bioquímico, que verifica a concentração de diferentes substâncias no sangue.
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Geoff Payne, pai de Liam, está em Buenos Aires desde 18 de outubro. Ele reconheceu o corpo do filho, visitou o local onde Liam morreu e fez uma reunião com as autoridades que investigam o caso.
O pai do cantor não quer voltar para a Inglaterra sem o corpo do filho, de acordo com informações repassadas ao jornal Daily Mail por um amigo da família.
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De acordo com o periódico, o promotor Andrés Esteban Madrea relatou a Geoff, no dia 21 de outubro, que a liberação do corpo poderia demorar até dez dias.
Depois do encontro do promotor com Geoff, o Ministério da Justiça argentino se pronunciou. “Os exames toxicológico e histopatológico, complementares à autópsia, ainda não foram finalizados, e os resultados são necessários para a decisão sobre a liberação do corpo. Enquanto isso, como parte da investigação, análises estão sendo conduzidas em celulares, computadores, fotografias e vídeos de câmeras de segurança, o que requer um tempo maior”, apontou o comunicado divulgado pelo Daily Mail.
O que se sabe
Relatório preliminar da autópsia concluiu que Liam consumiu inúmeras substâncias antes de morrer. O exame encontrou cocaína rosa (mistura de cetamina, ecstasy e opioides) no organismo do cantor, além de cocaína, ansiolítico e crack.
Porém, a morte foi provocada pelo impacto do corpo no chão. Liam sofreu politraumatismo (diversas fraturas) e hemorragia interna e externa, ainda de acordo com o relatório.
A posição em que o corpo foi encontrado determina que ele não tentou se proteger durante a queda, o que, segundo a investigação, quer dizer que o cantor estava em um estado de inconsciência parcial ou total quando despencou.
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