Em vídeo publicado no YouTube na última quinta (10), a Tesla, multinacional do setor automotivo do bilionário Elon Musk, compartilhou o lançamento de seu novo projeto: o "We, Robot", em possível referência à obra cinematográfica dirigida por Alex Proyas em 2004 e baseada em um conjunto de nove contos de Isaac Asimov com o mesmo título: "Eu, Robô" ("I, Robot").
A apresentação foi feita na Warner Bros, sediada na Califórnia, e mostrou os novos protótipos de robô em desenvolvimento pela Tesla — o Optimus, robô humanoide que seria controlado em tempo real, e dois veículos autônomos: um táxi, chamado de "Cybercab" ou "Robotaxi", e uma van ("Robovan"), cujos designs trazem semelhanças notáveis com aqueles da produção de Proyas.
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Ou foi isso que o diretor afirmou na rede social X, que também pertence a Musk, no dia 10 de outubro.
"Ei, Elon, poderia devolver meus designs?", diz a publicação de Proyas na rede social, que ainda marca em TAGs o nome de Musk.
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A postagem traz uma comparação em imagens entre os designs do filme e os novos projetos de Musk.
As semelhanças estariam na escolha de cores e na estrutura dos robôs humanoides (que trazem marcações quase idênticas no torso e nos braços em ambos os modelos); no formato da "robovan", sem muitas formas e pouco arredondada, para dar a impressão de uma estrutura concreta; e, no "robotáxi", na estrutura de automóvel que é bastante comum entre a estética cyberpunk: com portas que abrem lateralmente, em movimento direcionado para cima, e parte traseira mais rebaixada e quadrada.
Após a provocação, alguns usuários da rede social saíram em defesa de Musk com ataques às próprias inspirações de Proya para o filme, descrito por um deles como "dificilmente inovador ou original", e uma "versão carregada de CGI" das histórias de Asimov.