A cantora norte-americana Taylor Swift é mencionada em uma pesquisa de intenção de voto, em meio à batalha eleitoral que poderá ocorrer entre Joe Biden e Donald Trump em novembro deste ano. Um levantamento feito pela empresa Redfield & Wilton Strategies em dezembro de 2023, escutou 1,5 mil americanos de diferentes estados acerca da votação.
Os resultados revelaram que 18% desses participantes estariam mais propensos ou significativamente inclinados a votar em um candidato à presidência apoiado por Taylor Swift. Contrapondo essa tendência, a mesma pesquisa indicou que 17% dos eleitores estariam menos inclinados a votar em um candidato apoiado pela cantora isto é, aqueles que votariam no candidato defendido por Taylor já superam aqueles que votariam de forma independente.
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A razão por trás disso é a influência que a cantora atingiu no ano passado. Eleita pela revista Time como a “Personalidade do Ano”, Taylor realizou a turnê “The Eras” em diversos países e se tornou a segunda bilionária mais rica do planeta em pouco tempo na lista da Forbes em junho, além de estourar nas plataformas digitais de música e angariar bilhões de jovens. Até então, ela era até então uma cantora pouco conhecida por outros públicos antes de 2023, tendo sua última influência mais lembrada nos anos de 2012 ou 2014. Tamanha influência que mesmo com polêmicas, a pop star continuou a ser “venerada”.
A maior parte desses eleitores com tendência a votar em um candidato de Taylor são os mais jovens. O levantamento também apontou que 45% dos eleitores nos Estados Unidos se declararam como fãs de Taylor Swift. Apesar disso, a cantora geralmente evita participar de controvérsias políticas, embora tenha expressado apoio à candidatura do democrata Joe Biden nas eleições passadas. Donald Trump e Biden devem se enfrentar novamente nas eleições presidenciais.
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Eleitores mais jovens, que tradicionalmente apoiam os democratas, desempenharam um papel crucial na vitória do presidente Joe Biden em 2020. No entanto, devido à insatisfação de muitos jovens com a abordagem de Biden em relação ao conflito Israel-Hamas, Trump conseguiu ganhar apoio entre esse grupo eleitoral.
‘Poder das celebridades nas eleições cresceu’
Ao jornal americano Newsweek, o consultor de comunicações da empresa, James Haggerty afirmou que a cantora ganhou uma influência tão grande a ponto de influenciar na democracia americana. “Ela influenciou a cultura popular, os esportes e a economia de regiões inteiras dos EUA”, disse. "Então, por que não política e eleições?".
“O poder das celebridades nas eleições cresceu porque o próprio poder das celebridades cresceu”, ressaltou Haggerty. “A mídia e as redes sociais são agora a estrutura organizadora central da vida de muitos americanos. E em um mundo inundado de mensagens, são as vozes das celebridades que realmente ressoam.”
“Em um mundo onde uma estrela de reality show pode se tornar presidente – e talvez se tornar presidente duas vezes – tudo isso faz todo o sentido”, declarou ele, referindo-se a Donald Trump, que co-produziu e apresentou O Aprendiz por quase uma década antes da primeira corrida presidencial.