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Mais um "true crime": Filme e série sobre o Maníaco do Parque estão em produção

O "serial killer" foi acusado de matar dez mulheres nos anos 1990; Silvero Pereira assumirá o papel

Francisco de Assis Pereira, O Maníaco do Parque.Créditos: Reprodução/Redes Sociais
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O motoboy Francisco de Assis Pereira, conhecido como O Maníaco do Parque, é um notório assassino em série brasileiro, acusado de atacar 21 mulheres, matando dez delas, em 1998. O nome vem do local onde os crimes aconteceram, o Parque do Estado, em São Paulo. Ele foi condenado a 280 anos de prisão pelo assassinato de sete dessas mulheres e o estupro de outras nove. Agora, ganhará um filme contando sua história.

O serviço de streaming Prime Video anunciou, nesta terça-feira (25), que dois produtos audiovisuais sobre o Maníaco do Parque estão em produção, um filme e uma série documental. Ambos têm previsão de estreia para 2024.

O filme “Maníaco do Parque” será estrelado por Silvero Pereira, ator visto nas telinhas pela última vez na novela “Pantanal”, da Rede Globo. A atriz Giovanna Grigio também compõe o elenco, como, segundo a sinopse oficial divulgada pela plataforma, “uma repórter iniciante que enxerga na investigação dos crimes cometidos pelo maníaco a grande chance de alavancar sua carreira”. Ela revelará a história do assassino e os detalhes de sua psicopatia. Mauricio Eça, diretor de “A Menina que Matou os Pais”, filme sobre Suzane Von Richthofen, comandará a direção do longa.

A série documental “Maníaco do Parque: A História Não Contada” deve revisitar o caso por outra perspectiva, a de vítimas sobreviventes e das famílias das mulheres assassinadas. Além de Mauricio, a jornalista investigativa e documentarista Thaís Nunes comanda a direção. Ela foi a idealizadora de outro conhecido documentário de true crime, “Elize Matsunaga: Era uma Vez um Crime”, da Netflix, e também serviu como pesquisadora principal para o filme em produção sobre o Maníaco.

Segundo o streaming, para a criação dos produtos "true crime" (gênero literário, de podcast e cinematográfico de não ficção, no qual o autor aborda um crime real), mais de 20 mil páginas do processo do Maníaco do Parque foram analisadas e mais de 50 pessoas foram entrevistadas, entre sobreviventes, familiares de vítimas, promotores, delegados, peritos, psicólogos, psiquiatras e advogados. A produção é da Santa Rita Filmes.