Um grupo de cientistas revelou um segredo de mais de 500 anos. Os pesquisadores descobriram a presença de um composto químico raro em uma das obras mais importantes da arte em todos os tempos: a Mona Lisa, do artista italiano Leonardo da Vinci, renomado pintor renascentista.
O quadro foi pintado em 1503 e, de acordo com estudo publicado no Journal of the American Chemical Society, a composição encontrada na obra-prima é diferente de todas as técnicas utilizadas por Da Vinci e de outros trabalhos da época.
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Victor Gonzalez, líder do estudo e cientista do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, informou que o artista usou pó de óxido de chumbo para engrossar e secar as camadas de tinta.
Gonzalez destacou, também, que “ele era alguém que adorava experimentar, e cada uma de suas pinturas é completamente diferente tecnicamente”.
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“Neste caso, é interessante ver que de fato existe uma técnica específica para a camada superficial da Mona Lisa”, disse o pesquisador.
Exames de raios x foram determinantes
A descoberta do composto químico plumbonacrite, quase invisível a olho nu e mais fino que um fio de cabelo, foi possível graças a exames de raios x realizados no quadro.
O mesmo componente raro já tinha sido identificado em outra obra, atribuída ao pintor holandês Rembrandt. Gonzalez ressaltou, ainda, que há muito a explorar nessa área de estudo. “Há muito, muito mais coisas para descobrir. Mal estamos arranhando a superfície”.