De acordo com dados do Global Firepower Index, o Brasil ocupa a 33ª posição no ranking mundial de tanques de guerra, com 439 desses veículos.
Agora, o Exército Brasileiro teria iniciado um novo processo para adquirir modelos atualizados de tanques de guerra, a fim de substituir seus antigos modelos dos alemães Leopard 1A5 (de que possui 220 unidades) e M60 (com 31 unidades em operação, e um dos tanques mais antigos da frota brasileira).
Te podría interesar
Esses modelos, já considerados obsoletos, devem ser substituídos a partir de um processo de licitação concorrencial bilionária, com a participação de pelo menos 13 empresas internacionais, indica uma apuração da Gazeta do Povo.
De acordo com o jornal, o Brasil deve optar por tanques "similares aos que estão sendo usados na guerra da Ucrânia", os Main Battle Tank (MBT, ou tanque principal de batalha).
Te podría interesar
Os MBT são blindados projetados para combinar poder de fogo (canhões entre 105 mm e 125 mm), com metralhadoras secundárias e drones; proteção (com materiais de blindagem avançada, capazes de resistir a projéteis cinéticos e ataques químicos, e sistemas ativos de proteção que neutralizam ameaças); e mobilidade.
Devem ser capazes, ainda, de lançar projéteis e mísseis, guiados ou não.
Outros veículos que estão na mira do Exército são os VBC Fuz, Viaturas Blindadas de Combate de Fuzileiros, o equivalente às viaturas de combate de infantaria (IFV, em inglês), que podem carregar até 12 militares por vez e contam com maior blindagem e poder de fogo.
Seriam 65 novas unidades de tanques pesados e 78 novos blindados, com as quantidades sujeitas à variação de acordo com o processo de licitação da empresa encarregada do fornecimento.
O montante avaliado para a compra é de R$ 5 bilhões, e o período de entrega pode se estender de 2028 a 2040.
De acordo com informações do Exército Brasileiro, para concorrer à compra, os tanques devem ter uma torre equipada com canhão de 120 mm, uma metralhadora secundária de 7,62 mm e uma metralhadora antiaérea com calibre de 7,62 mm ou 12,7 mm, com autonomia de 400 km.
O edital do governo também pede que sejam seguidos os padrões OTAN na equipagem e proteção dos veículos, que devem contar com sistemas de proteção de alto nível contra munições de fogo direto e explosões de minas.
