O bilionário Elon Musk entrou no centro das atenções do mundo depois de fazer uma saudação nazista durante um evento no contexto da posse de Donald Trump.
As raízes ideológicas de sua família, contudo, podem indicar de onde vem a ideologia do empresário, que já fez comentários abertamente antissemitas e é acusado de propagar e promover contas de orientação neonazista através da rede social X, da qual é dono.
Te podría interesar
Joshua N. Haldeman, avô de Musk, foi um defensor declarado do apartheid e das políticas do Partido Nacional da África do Sul, que encabeçou o regime de segregação racial no país durante o século passado.
Haldeman mudou-se para a África do Sul em 1950, logo após o regime do apartheid ser implementado, e tornou-se um entusiasta das políticas segregacionistas.
Te podría interesar
Ele defendia que o Partido Nacional representava a proteção da "Civilização Cristã Branca" contra ameaças percebidas de financiadores judeus e outras minorias.
Durante sua vida, Haldeman promoveu teorias conspiratórias e apoiou a publicação de textos antissemitas, como Os Protocolos dos Sábios de Sião, alegando que refletiam conspirações globais em andamento. Suas ações e discursos revelam alinhamento consistente com ideologias racistas e antidemocráticas.
Antes de sua mudança para a África do Sul, Haldeman já havia demonstrado inclinações radicais em sua atuação política no Canadá.
Ele teve envolvimento com o movimento Tecnocracia e o Partido do Crédito Social, sendo conhecido por suas posturas anticomunistas.
Após enfrentar problemas legais por sua militância, decidiu se estabelecer na África do Sul, onde encontrou terreno fértil para suas visões supremacistas.
Musk, é claro, nunca apoiou abertamente o antissemitismo do seu avô. Mas também nunca o criticou. E parece adotar sua ideologia abertamente, com seu braço erguido como Hitler e Mussolini.