Nesta segunda (17/6), o Brasil lançou a 1ª planta de produção de petróleo sintético para combustíveis sustentáveis de aviação (SAF), avançando no plano de descarbonização do setor aéreo.
A nova instalação industrial significa um passo importante do Brasil no mercado de combustíveis sustentáveis, que devem revolucionar o mercado de aviação ao redor do mundo.
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A planta piloto foi inaugurada na unidade de biodigestão da Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (PR), usando biogás como principal fonte de carbono para produzir hidrocarbonetos.
O biogás é produzido a partir de resíduos orgânicos, convertendo matéria orgânica em biogás. Este é tratado e enviado para a planta de conversão de gás para líquido.
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Após tratamento, o biogás vai para o reator de reforma seco, produzindo Syngas. Este é ajustado com hidrogênio verde para formar os hidrocarbonetos necessários.
A planta recebeu investimento do governo alemão.
Transição energética
O investimento faz parte dos esforços do Governo Federal na transição energética, crucial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas globais.
Seguindo essa diretriz, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) criou um Grupo de Trabalho para discutir ações e metas de sustentabilidade no setor aéreo.
“A gente percebe que o mundo mais do que nunca está entrando na agenda internacional ambiental, uma agenda que dialoga com a sustentabilidade, o mundo quer cada vez mais produzir, mas quer continuar produzindo de maneira limpa, de maneira sustentável e o país se coloca, sem dúvida alguma, como essa janela de oportunidades”, destacou Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos.
“O que estamos produzindo hoje é um grande passo para uma série de produtos para a indústria de combustíveis e química, o que nos permite testar, avaliar e principalmente estabelecer critérios para escalar nossa produção. Eu queria destacar também que esse projeto só se deu pela união das competências que nós tivemos por conta de parceiros”, afirmou Rafael González, diretor-presidente do Centro Internacional de Energias Renováveis.
Com informações de Agência Gov.