A propaganda, com impulsionamento no Instagram, de um documentário sobre como ficar rico através de uma técnica supostamente milenar usou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes..
O comercial afirma, de maneira enganosa, que Moraes teria proibido a veiculação do filme Frequência de Jesus.
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“Alexandre de Moraes manda suspender documentário que revela como atrair riqueza usando um som usado na escola de mistérios do Egito, que foi frequentada por Jesus e Moisés há 2 mil anos. Essa decisão pode prejudicar milhares de pessoas que estão mudando de vida graças a um som de Jesus”, afirma o comercial.
Como se não bastasse a fake news, o comercial ainda replicou, através de recurso de deep fake, vídeos de jornalistas conhecidos como William Bonner, Datena, César Tralli, Maju Coutinho e Daniela Lima replicando a notícia falsa. Através da tecnologia, foi simulada a voz dos apresentadores e sincronizadas com as suas imagens.
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O perfil
O conteúdo falso foi divulgado por uma influenciadora identificada como Ana Garcia, tem 26 mil seguidores. Ironicamente, o “garoto-propaganda” alvo dos vídeos é Alexandre de Moraes, o ministro que articula a votação do chamado PL das Fake News no Congresso Nacional.
Este é um caso típico em que a nova legislação prevê a responsabilidade da rede social, no caso o Instagram, por ter aceitado o impulsionamento e a veiculação do conteúdo falso.
Com informações da coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles