A produção de um carro voador brasileiro, projeto levado a cabo pela Eve (Eve Air Mobility), subsidiária da Embraer, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), teve uma nova parceria promissora anunciada nesta quarta-feira (4/12).
O ciclo dos investimentos teve início em 2022, e uma nova liberação de orçamento foi anunaciada, na última semana, pelo BNDES: mais R$ 200 milhões para o desenvolvimento dos protótipos do eVtol brasileiro (veículo elétrico de decolagem e pouso vertical).
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Na quarta, a Eve anunciou uma parceria para fornecer seu modelo de carro voador a uma empresa norte-americana, a Helicopters Inc., que opera em mais de 35 cidades nos EUA com seus Bell Jet Rangers, helicópteros utilitários desenvolvidos pela Bell Aircraft Corporation.
A Helicopters Inc. "encomendou" 50 unidades do veículo brasileiro, com planta produtiva no município de Taubaté - SP, e fechou mais um acordo para o fornecimento, por parte da Embraer, de um software para o gerenciamento do tráfego aéreo. O valor do negócio não foi revelado.
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O financiamento total dos carros voadores já soma aproximadamente R$ 1,190 bilhão, e a Eve planeja entregar até 480 desses veículos por ano — com início das operações previsto para 2026.
De acordo com o BNDES, as rodadas de financiamento atual têm um prazo de 12 anos, e as quatro fases de produção devem gerar 120 veículos por vez.
Os "carros voadores" são veículos elétricos de decolagem e pouso verticais. Podem carregar até dois passageiros, com uma autonomia de cerca de 170 quilômetros no ar, e atingir até 900 metros de altura.
O tráfego para essa modalidade de automóvel deve funcionar a partir de "corredores aéreos" previamente delimitados, além de pontos de decolagem e pouso específicos.
Alguns modelos também podem contar com sistemas de controle automatizado e sensores inteligentes, que ajudariam a evitar acidentes e colisões.