Teve início nesta terça-feira (12) a série de exibições do Zhuhai Air Show, o evento de exposição do setor aeroespacial realizado na cidade de Zhuhai, na China, que deve reunir as últimas novidades de aeronaves de combate e de tecnologia aérea civil.
Entre as principais inovações apresentadas pela China no evento estão o jato comercial C929; o J-35A, modelo de caça furtivo de nova geração; e uma aeronave para missões espaciais que seria capaz de "reduzir os custos da retirada de carga da atmosfera terrestre", todos desenvolvidos pelo país.
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Os jatos C929, aeronaves desenvolvidas pela COMAC (Commercial Aircraft Corporation of China), foram criados para competir diretamente com os modelos similares da europeia Airbus e da norte-americana Boeing.
O modelo tem entre 280 a 400 assentos, um alcance de até 12 mil km e capacidade de realizar voos intercontinentais sem escalas.
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A Air China, estatal chinesa de aviação sediada em Pequim, foi anunciada como a primeira compradora do modelo.
Já os caças furtivos J-35A, que sobrevoaram o local da exposição numa demonstração do time aeroespacial chinês, têm se destacado no campo da tecnologia militar de ponta. Eles são modelos bimotores de apenas um assento, projetados para combater caças de terceira e quarta geração.
Classificado como "stealth" por seu design furtivo (que minimiza detecção por radares com tecnologias avançadas de redução), o J-35A, fabricado pela Shenyang Aircraft Corporation, tem ataque de precisão e é um modelo otimizado para uso em operações terrestres do caça naval J-35.
O modelo é capaz, além disso, de competir com outros caças de potências aéreas consolidadas, como os Estados Unidos, e representa uma modernização significativa das forças armadas chinesas.
A AVIC, companhia aeroespacial chinesa, também revelou seu novo modelo aeroespacial não tripulado, o Sky Dragon, capaz de reduzir os custos do transporte de cargas para missões de exploração espacial.
O projeto poderia ser um passo a mais na melhoria da tecnologia de aviões espaciais até que eles avancem o suficiente para receber "passageiros".
Os aviões espaciais são usados em missões que requerem idas e voltas às estações espaciais, e são lançados ao espaço em um propulsor de foguetes. No retorno à Terra, no entanto, podem ser mais eficazes que cápsulas espaciais como a Dragon, da SpaceX, porque têm um design que os permite pousar em pistas convencionais, facilitando o processo de reentrada e reduzindo seus custos de operação e controle.