Em sua ambiciosa meta de realizar um pouso lunar tripulado até 2030, a China deu um passo decisivo ao anunciar o início do desenvolvimento do protótipo de seu rover lunar.
A China Aerospace Science and Technology Corporation (CASC), empresa estatal responsável pela missão, selecionou duas subsidiárias para liderarem o projeto: a Academia de Tecnologia de Voo Espacial de Xangai (SAST) e a Academia Chinesa de Tecnologia Espacial.
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A escolha das equipes foi realizada após uma acirrada disputa de propostas, passando por duas rodadas de seleção que destacaram inovações e avanços técnicos únicos.
Ao final do desenvolvimento do protótipo, uma avaliação definirá a equipe responsável pelo rover que integrará o primeiro pouso tripulado da China na Lua. Uma campanha para batizar o veículo será lançada em 2025.
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O projeto lunar chinês inclui outras frentes de desenvolvimento. Equipamentos como o foguete Long March-10, a espaçonave tripulada Mengzhou, o módulo lunar Lanyue e o traje espacial estão em fase inicial de produção e testes de solo.
Entre os avanços, destacam-se o lançamento de testes de separação de módulos e o ensaio de motores de hidrogênio e oxigênio em alta altitude. Para apoiar a missão, novas instalações terrestres foram construídas e já estão em operação.
Treinamento de taikonautas
Os preparativos são estratégicos e detalhados. Em outubro, a Agência Espacial Tripulada da China confirmou o objetivo de 2030 e revelou que um novo grupo de 10 taikonautas, incluindo oito pilotos e dois especialistas, já iniciou o treinamento para a missão lunar.
A formação envolve desde atividades em gravidade zero até operações em campo lunar, com foco em manutenção de equipamentos e condução de veículos na superfície lunar.
Esse treinamento busca garantir que os taikonautas possam conduzir o rover, realizar pesquisas geológicas e manter a segurança em condições desafiadoras na Lua.
O plano, segundo a agência chinesa, é projetado para solidificar a presença chinesa no espaço e preparar o país para o histórico pouso tripulado.
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