ARQUEOLOGIA

Como era uma adega há mil anos atrás?

Arqueólogos descobrem loja de bebidas destruída por evento catastrófico

Pesquisadores encontraram adega destruída na GréciaCréditos: Scott Gallimore
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Arqueólogos anunciaram a descoberta de uma loja de bebidas, popularmente conhecida como adegas, com pelo menos 1,6 mil anos de idade na região do Peloponeso durante o período de domínio romano da região.

Se as cidades brasileiras de hoje em dia estão lotadas de adegas para vender whisky e energético, chevette e engradados de cerveja, as cidades do Império Romano ofereciam uma variedade de diferentes vinhos para seus cidadãos.

A loja de vinhos foi encontrada em um sítio arqueológico que tinha fornos e prensas de uvas, explicam os arqueólogos em um artigo apresentado na reunião anual do Instituto Arqueológico da América, realizada em janeiro em Chicago.

“Infelizmente, não temos nenhuma evidência direta dos tipos de vinho que podem ter sido vendidos. Temos algumas evidências de sementes de uva (Vitis vinifera), mas não podemos dizer nada mais específico do que isso no momento", disse Scott Gallimore, professor associado de arqueologia da Universidade Wilfrid Laurier, no Canadá, ao site estadunidense LiveScience.

Os cientistas também explicam que uma série de moedas foram encontradas no local, além de indícios do comércio de azeite de oliva.

Porém, um misterioso e súbito evento ocorreu e destruiu a loja. Segundo os pesquisadores, foram descobertos vidros quebrados e moedas foram encontradas espalhadas pelo chão, indicando que a adega foi destruída por um terremoto ou por outras condições climáticas. "Nenhum esforço foi feito para reconstruí-la ou recuperar os bens que lá estavam", explicou Gallimore.