Após a aquisição do X, antigo Twitter por Elon Musk em outubro de 2022, uma sucessão de transformações rápidas se seguiu: demissões abruptas, encerramento de escritórios no exterior e mudanças nas políticas de moderação e sistema de verificação da plataforma. A agitação resultou na saída de anunciantes, levando a uma estimativa de receita de vendas de anúncios em 2023 de US$ 2,5 bilhões, consideravelmente abaixo da taxa anterior de cerca de US$ 1 bilhão por trimestre (totalizando US$ 4 bilhões anuais), como relatado pela Bloomberg News em dezembro.
De acordo com o site Axios, com base em informações da Fidelity, o valor atual do Twitter, que é agora de US$ 14,6 bilhões, é inferior a um terço do preço pago pelo bilionário Musk, que foi de US$ 44 bilhões. A Fidelity, empresa de investimentos que auxiliou Musk na aquisição, diminuiu em 11% o valor de sua participação no "X" até o final de novembro.
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Agressões verbais aos anunciantes
Essa é a mais recente queda no valor registrada pela Fidelity, seguindo várias desvalorizações após o X, empresa de capital fechado, enfrentar dificuldades para atrair anunciantes no ano passado. Em novembro do mesmo ano, o empresário disse aos anunciantes que abandonaram o X pelo fato de a plataforma não proibir a publicação de posts antissemitas que eles poderiam "se f...".
A série de agressões verbais de Elon Musk aos anunciantes que querem ficar longe do X ameaça afundar ainda mais a rede social, enquanto o próprio Musk adverte para o desaparecimento dela apenas um ano depois de assumir o comando. Antes, a taxa de vendas de anúncios era de US$ 1 bilhão por trimestre e, de acordo com a Bloomberg News, a venda pode nem chegar a US$ 2,5 bilhões após as mudanças polêmicas realizadas na plataforma.