CIÊNCIA

Estranha múmia de sereia do Pacífico é mistura de diferentes animais

Cientistas revelam o que está por trás da misteriosa sereia de Fiji e resultado é curioso

A "sereia misteriosa" sempre foi apontada como uma farsa, mas agora foi comprovada sua origemCréditos: Reprodução/Harvard
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Ciência para assustar no Halloween? Uma antiga múmia de uma estátua, chamada de 'Sereia de Fiji', está sendo analisada por pesquisadores da  Universidade do Norte do Kentucky.

A Sereia de Fiji foi trazida para os Estados Unidos do Japão há mais de 100 anos. A criatura assustadora tem uma cabeça humanoide e um corpo de peixe.

Agora, segundo estudos iniciais de radiologia, a "sereia" parece ser uma mistura de partes de peixe, macaco e lagarto que foram unidas como o monstro de Frankenstein.

A assustadora múmia, que tem cerca de 29 centímetros de comprimento. Segundo a lenda, a origem da múmia é o arquipélago de Fiji, no Pacífico, foi comprada no Japão por um oficial naval americano.

Ele doou a criatura à Sociedade Histórica do Condado de Clark em Springfield, Ohio, em 1906. Documentos fornecidos à sociedade junto com a múmia sugerem que ela remonta à década de 1800.

Sempre se soube que a "Sereia de Fiji" era uma criação humana, mas, ainda assim, os pesquisadores desejam entender como e por que ela foi feita.

Agora, pela primeira vez, os pesquisadores investigaram a identidade da sereia realizando exames de raio-X e tomografia computadorizada do objeto. A investigação inicial descobriu que a múmia parece ser composta pela cabeça e torso de um macaco costurados no corpo decapitado de um peixe, enquanto as mãos da sereia são as patas com garras de um lagarto - provavelmente um dragão de Komodo (Varanus komodoensis).

Agora, os pesquisadores estão atualmente tentando reconstruir um modelo mais detalhado da sereia e de suas partes individuais a partir dos exames.

Uma vez que os modelos estiverem completos, a equipe planeja enviá-los para zoológicos e aquários para ajudar a identificar as suas partes especificamente e por espécie. A pergunta que segue assustando os pesquisadores é: quem fez o objeto, por que e quando?