O Twitter suspendeu, na noite desta quinta-feira (15), a conta de pelo menos seis jornalistas norte-americanos que cobrem tecnologia em veículos como o ‘The New York Times’ e ‘Washington Post’.
A rede social se limitou a dizer que suspende contas que violam as regras, mas não deu mais detalhes sobre os bloqueios.
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A seguir, o bilionário Elon Musk, que comprou a rede, postou: "As mesmas regras de doxxing se aplicam a ‘jornalistas’ como a todos os outros", referência às regras do Twitter que proíbem o compartilhamento de informações pessoais, chamadas doxxing.
Todos os repórteres suspensos escreveram nos últimos meses sobre o dono do Twitter e as mudanças na plataforma desde que ele a comprou.
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Retaliação
O bloqueio foi encarado pelos jornalistas como uma retaliação de Musk às críticas que o bilionário vem recebendo pela forma como está conduzindo a rede social: com demissões em massa e o desmonte de áreas, como o conselho de confiança e segurança da empresa.
Metade dos funcionários do Twitter foram demitidos desde que ele assumiu o comando da empresa e outros mil pediram demissão.
Um porta-voz do The New York Times afirmou: "A suspensão desta noite das contas do Twitter de vários jornalistas proeminentes, incluindo Ryan Mac do The New York Times, é questionável e lamentável. Nem o Times nem Ryan receberam qualquer explicação sobre porque isso ocorreu. Esperamos que todas as contas dos jornalistas sejam restabelecidas e que o Twitter forneça uma explicação satisfatória para esta ação."