A reportagem do programa Profissão Repórter, de Caco Barcellos, denunciando um suposto esquema de compra de votos por meio do Auxílio Brasil em cidade do Mato Grosso do Sul foi um dos principais destaques da comunidade democrata, atrelada a apoiadores de Lula (PT), que atingiu 56% do universo de 2.610.497 tuites monitorados pelo DataFórum nesta quarta-feira (3).
O grupo tradicionalmente alinhado ao lulismo foi ampliado para incluir pessoas que não estavam no grupo de apoio antes das eleições, mas que passaram a se opor frontalmente aos atos golpistas que surgiram pelo país após a eleição do Lula.
Te podría interesar
A comunidade continuou festejando a eleição do Lula e as manifestações bolsonaristas geraram muita indignação, com destaque para a saudação nazista feita por fanáticos de extrema direita em São Miguel do Oeste (SC).
Também foi destaque a desigualdade de forças no processo eleitoral com compra de votos, coação de trabalhadores, ação da PRF, intimidação e mesmo assim Lula saiu vitorioso do processo.
Te podría interesar
A comunidade de cultura de rede, recheada de humor e sarcasmo, ocupou 13% do metauniverso monitorado e teve como principal característica o antibolsonarismo. Muitos destaques zombam dos bolsonaristas, misturando humor e sarcasmo para afirmar que não existem, ao fim, pessoas boas que votaram no candidato derrotado. Houve ainda críticas aos bolsonaristas que estão contestando a vitória de Lula, comparando-os a vagabundos.
O grupo bolsonarista comemorou os atos golpistas e antidemocráticos, com as mobilizações no nordeste sendo citadas em conjunto com a afirmação que não houve comemoração da vitória do Lula na região, sugerindo que houve fraude eleitoral, usando uma vez mais o “datapovo”. No total, eles foram responsáveis apenas por 27% das interações.
Outros destaques dizem que, se Bolsonaro fosse o que diz a mídia, já teria convocado manifestações publicamente e que bastaria um gesto seu para que se tornassem irreversíveis. Rodrigo Constantino, em postagem francamente golpista, falou que a pacificação do país passaria pelo impeachment de Alexandre de Moraes e por Lula não assumir o mandato para o qual foi eleito.