Levantamento DataFórum nesta terça-feira (1º) em 3.310.700 publicações no Twitter mostram uma expansão da comunidade pró Lula (PT) que, juntamente com a cultura de rede e antigolpistas, chega a 74% das interações no universo analisado.
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O levantamento mostra que houve uma mudança no padrão de distribuição das comunidades, com a comunidade de apoiadores de Lula agregando perfis de cultura pop e perfis que frequentavam o cluster identificado com a 3ª via. Esta comunidade saiu em defesa da democracia e do resultado das urnas e condenou os atos antidemocráticos.
Esta comunidade reuniu lulistas e pessoas que estavam na 3a via, como Danilo Gentili, mas que passaram a condenar os atos antidemocráticos.
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A condenação aos bloqueios de estradas foi o principal tema deste grupo, responsável por 40% das interações. No entanto, diversos perfis ainda repercutiram as comemorações da vitória do Lula. Há denúncias de ameaças de morte contra Lula.
A comunidade de cultura de rede assumiu a defesa da democracia e se opôs ao fechamento de estradas e à arruaça promovida por fanáticos bolsonaristas. O tom principal é de deboche e humor nas postagens.
Este agrupamento, responsável por 34% das interações, condenou os atos golpistas com diversas mensagens bem humoradas e com forte tom antibolsonarista. Os bolsonaristas são retratados como arruaceiros e desocupados, com diversas pessoas afirmando que é necessário aceitar o resultado das urnas, pois este foi o discurso da extrema direita em 2018.
A postura digna da Dilma diante do golpe que sofreu foi lembrada em contraposição a recusa do Bolsonaro de reconhecer sua derrota.
Com o clã Bolsonaro calado, o bolsonarismo chegou a apenas 20% das interações e investiu na narrativa de fraude eleitoral e na desinformação para disseminar o medo, com destaque para o Nikolas, que divulgou vídeo com semblante triste no qual anuncia um cenário catastrófico para o país.
Houve defesa dos atos golpistas, como o fechamento das estradas, e referências a Bolsonaro, afirmando que o Presidente não poderá apoiar publicamente, mas que ele conta com seus apoiadores para continuarem os protestos.