Em um universo mais reduzido, com um total de 759.459 tuítes, após o processo eleitoral, o bolsonarismo voltou a ter maior relevância em relação ao Lulismo. As reações de insatisfação com a vitória de Lula mobilizaram a comunidade, com destaque para vaias ao Lula nas arquibancadas mais caras de Interlagos.
Após a eleição de Lula, vem reduzindo a mobilização da comunidade de apoio, com a retração de atores de rede que não costumam participar do debate político, mas que estavam bastante ativos no período eleitoral. Também observamos uma menor presença da mídia corporativa na comunidade lulista, o que reduz o engajamento total do agrupamento.
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Surgiu uma comunidade anti-Lula, com influenciadores que se posicionavam como “nem, nem”, nem Lula, nem Bolsonaro, mas que agora poupam críticas ao Presidente e mantém os ataques ao Lula. André Trigueiro teve destaque por criticar a viagem de Lula ao Egito em um jato de um empresário.
Bolsonaristas conseguiram 52% das interações com a elite xingando Lula nas arquibancadas mais caras de Interlagos, mas houve também apoio aos atos golpistas em frente aos quartéis e convocação para que os fanáticos continuem os protestos antidemocráticos. Bolsonaro foi retratado como líder carismático e houve ainda postagens atacando a vacinação contra Covid.
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Na comunidade lulista, que conseguiu 37% das interações, houve críticas à postura do “mercado” contra o Lula, com o resgate de situações nas quais os especuladores não se manifestaram, como o furo do teto de gastos por Temer e Bolsonaro.
Houve solidariedade com a Janja por conta das críticas de cunho machista que vem recebendo e as críticas em relação aos gastos de Lula foram refutadas, afirmando que são compatíveis com um presidente eleito.
A ausência de Bolsonaro na cúpula do G20 foi bastante criticada na comunidade.
A comunidade de cultura nas redes atingiu 4% das interações. Nela, foram bastante comentadas as questões do Enem que fizeram referências indiretas aos pontos problemáticos do Governo Bolsonaro e manifestações bem humoradas comemorando o final do governo Bolsonaro.
Os manifestantes em frente aos quartéis foram ironizados e algumas postagens pedem o fim da situação de baderna em vias públicas.